A forte ondulação registada nos últimos dias, em Caminha, tem retirado centenas de metros cúbicos de areia, provocando o desgaste das dunas a norte da praia de Moledo, causando vários danos materiais. Neste momento, a situação mais preocupante é a de um moínho propriedade da junta de freguesia, uma vez que a escarpa dunar já era visível a um escasso metro da vedação.
Á RVM, o comandante da Capitania do Porto de Caminha faz um ponto da situação. Mamede Alves acredita que se o estado do tempo amenizar, não há riscos para habitações.
Contactado, o vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha mostra-se preocupado, mas prevê que durante esta sexta-feira já possa ser feita uma intervenção para repôr os acessos em madeira derrubados pelo mar. Flamiano Martins acrescenta que a autarquia está disponível para colaborar com a Administração Regional e Hidrográfica do Norte.
Flamiano Martins recorda que foi há cerca de três anos que o mar começou desgastar as dunas a norte da praia do Moledo, situação que tem sido "cíclica".
Na praia do Moledo, em Caminha, as ondas já derrubaram o marco de sinalização da barra do rio Minho, as paliçadas de fixação dunar, passadiços e acessos em madeira, a par do marco em granito que servia de orientação aos pescadores. Neste momento, o mar ameaça um moinho localizado naquela zona.
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