“Não há dúvida de que os territórios do Vale do Minho têm sido capazes, nos últimos anos e fruto do trabalho de décadas, de dar nota de que são empreendedores”. A consideração foi feita esta segunda-feira por Manoel Batista, presidente da Associação de Desenvolvimento Rural integrado do Vale do Minho (ADRIMINHO) durante a apresentação dos resultados do EMER-N (Empreendedorismo em Meio Rural na Região do Norte) no território do Vale do Minho. “Um projeto que, durante cerca de três anos, procurou acrescentar um pouco àquilo que tem sido felizmente a iniciativa e a capacidade de criar que os nossos territórios têm sido capazes de manifestar”, disse Manoel Batista.
O projeto arrancou em 2016. De acordo com os resultados alcançados pelo projeto na região Norte, destaque para a criação de empresas (212) e para o efeito multiplicador do investimento público. Outra das principais conclusões apresentadas é que o acesso a fontes de financiamento continua a ser o fator crítico de sucesso dos projetos de empreendedorismo e aquele que os potenciais empreendedores mais procuram. “O projeto EMER-N demonstrou que há espaço e vontade comum para gerar um ecossistema de apoio ao empreendedorismo em meio rural na Região Norte, haja também vontade de capitalizar a experiência das ADL’s e alocar os recursos necessários para a sua consolidação”, referiu o também presidente da Câmara de Melgaço. “Este é um local onde se pode conseguir fazer riqueza, onde se pode conseguir fazer crescimento e desenvolvimento”, realçou Manoel Batista.
O EMER – Empreendedorismo em Meio Rural tem como principal meta promover e facilitar o empreendedorismo no meio rural, criando dinâmicas de trabalho conjunto, novas oportunidades de emprego e fixando a população. Assim, de acordo com este programa, qualquer pessoa com uma ideia, mais ou menos desenvolvida, tem no EMER-N uma oportunidade de transformá-la num negócio.
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