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Alto Minho

Mais 850 pessoas desempregadas no Alto Minho apenas nos primeiros 27 dias de 2012 – UGT

8 Fevereiro, 2012 - 08:13

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O Alto Minho perdeu, nos primeiros 27 dias deste ano, 850 postos de trabalho e a taxa de desemprego real já deverá cifrar-se em cerca de 20 por cento, aponta um estudo da UGT.

O Alto Minho perdeu, nos primeiros 27 dias deste ano, 850 postos de trabalho e a taxa de desemprego real já deverá cifrar-se em cerca de 20 por cento, aponta um estudo da UGT.
“O desemprego aumentou 44 por cento desde junho de 2011 até janeiro de 2012. São os números mais negros de que há memória no distrito”, explicou Manuel Gomes, da UGT, autor de um estudo sobre a realidade local, hoje apresentado publicamente.
Setores como a construção civil e o ramo automóvel têm sido os mais afetados.
“A taxa de desemprego ronda os 13 por cento, mas na realidade ultrapassa esse valor, porque nem todas as pessoas estão inscritas. Diria que a taxa real está acima dos 20 por cento”, apontou ainda este responsável da UGT, à margem da conferência distrital integrada nas comemorações do segundo aniversário da UGT de Viana do Castelo.
Neste encontro marcou presença o secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, que ouviu números ainda mais alarmantes do estudo desenvolvido por aquela estrutura sindical sobre o panorama regional.
Em termos oficiais, no final de 2011 os dez concelhos do Alto Minho somavam 11.759 desempregados, para uma população ativa que ronda as 150 mil pessoas.
“Só no primeiros 27 dias do ano caíram no desemprego mais 850 pessoas. São números que mostram um desemprego galopante no distrito”, explicou o responsável da UGT.
Entre outras notas, este estudo aponta para que um trabalhador por conta de outrem, no distrito de Viana do Castelo, recebe menos 20,6 por cento do salário médio no resto do país, e que o desemprego jovem já atinge os 30 por cento do total, dos quais 10 por cento são mesmo licenciados.

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