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Viana do Castelo

Maior igreja do distrito representará “revolução” na comodidade dos fiéis

23 Agosto, 2012 - 09:52

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A maior igreja do Alto Minho, com capacidade para 840 pessoas, a inaugurar a 08 de setembro, representará uma “revolução” em termos de arquitetura e comodidade, afirmou o padre Artur Coutinho, que a idealizou e fez “nascer”.

A maior igreja do Alto Minho, com capacidade para 840 pessoas, a inaugurar a 08 de setembro, representará uma “revolução” em termos de arquitetura e comodidade, afirmou o padre Artur Coutinho, que a idealizou e fez “nascer”.

“Custou muito fazer esta igreja e por isso temos a paróquia endividada, porque tivemos de recorrer aos bancos. Mas só a fizemos depois de, por exemplo, estarmos a prestar o apoio social a mais de 300 pessoas”, explicou o padre, que lidera a paróquia da Senhora de Fátima, na cidade de Viana do Castelo, há trinta anos.

Naquela obra, que será entregue pelo empreiteiro esta quinta-feira, já foram investidos mais de dois milhões de euros, mas só cerca de metade da verba é que está garantida por fundos próprios, sendo o restante suportado com o financiamento obtido junto da banca.

“É a cereja em cima do bolo de tudo o que fazemos diariamente em prol das pessoas. E será uma revolução, em arquitetura e comodidade, porque nunca quisemos uma igreja para cinco anos”, acrescentou.

O novo templo aposta no aproveitamento da energia solar, através de painéis fotovoltaicos, que permitirão reduzir a fatura da eletricidade.

“Durante o dia as celebrações serão feitas apenas com a luz natural. Quando chegar o inverno, a comodidade será garantida através do piso radiante, porque ninguém gosta de ter frio. Temos de pensar nos fiéis e nas condições que oferecemos”, explicou ainda o pároco.

A nova igreja está implantada na zona da Abelheira, a mais populosa da freguesia de Santa Maria maior (cerca de 10.000 habitantes), no centro da cidade.

O forte crescimento demográfico daquela zona é um dos motivos apontados pela paróquia para justificar a construção do templo, que terá condições para receber 840 fiéis, ou seja, quatro vezes mais do que a atual matriz.

“Em determinadas ocasiões, contando com pessoas que possam ficar de pé, poderemos receber 1.200”, sublinhou.

A abertura do novo templo, que será o terceiro daquela paróquia, chegou a estar prevista para 2009 mas foi sucessivamente adiada devido a dificuldades na construção, de projeto e, entretanto, também financeiras, fruto da crise e da quebra das ofertas dos paroquianos.

Ainda assim, apenas o templo propriamente dito será inaugurado, face aos mais de 500 mil euros ainda necessários para acabar o edifício, de cinco andares, onde funcionarão os restantes serviços do centro social daquela paróquia.

Apesar de se tratar de um “grande investimento”, o padre Artur Coutinho garante ser uma obra “muito necessária”, tendo em conta a falta de condições, nomeadamente de espaço, sentidas há vários anos.

Um “sonho” que “começou a nascer” em 1983, pela necessidade que “já os mais velhos sentiam”, de espaço.

Em 2000 foi assinada a doação dos terrenos e quatro anos mais tarde arrancou a construção.

“A inauguração é em setembro mas para este ano já tenho um casamento e cinco batizados agendados”, confessa, acrescentando que o templo será dedicado à “Sagrada Família”.

“É uma verdadeira obra de arte que pode ser apreciada de três ângulos diferentes. Vista de cima parece uma árvore, de dentro um ovo e de fora uma nave”, diz ainda o padre, garantindo que a partir de 08 de setembro aquele será o maior templo da Diocese de Viana do Castelo.

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