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País

Luís Ceia diz que requalificação da linha do Minho é “mais vantajosa” do que o troço do TVG Porto

20 Janeiro, 2012 - 14:54

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O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo considera que o fim do financiamento para o TGV Porto- Vigo não é “uma questão fundamental”, no contexto da euro-região. Luís Ceia sublinha que mais importante do que esta ligação, será a requalificação da linha ferroviária entre as cidades de Porto e Vigo.

O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo considera que o fim do financiamento para o TGV Porto- Vigo não é “uma questão fundamental”, no contexto da euro-região. Luís Ceia sublinha que mais importante do que esta ligação, será a requalificação da linha ferroviária entre as cidades de Porto e Vigo. O responsável refere que a requalificação da Linha do Minho seria “mais vantajosa” para a região.
As declarações do dirigente da associação empresarial surgem um dia depois do “Jornal de Notícias” ter divulgado que Bruxelas cancelou o financiamento para a linha de alta velocidade Porto-Vigo.
De resto, a CP vai manter a ligação entre Porto e Vigo depois de 31 de Janeiro. A empresa portuguesa assume que “prosseguem as conversações entre a CP e a Renfe”, tendo em vista “soluções de futuro” para esta ligação.
Confrontado com esta situação, Luís Ceia garante que “há vontade política”, por parte dos dois países, em manter a ligação ferroviária. O que interessa agora é apostar na criação de melhores condições, um “serviço de qualidade”. Cancelar esta ligação seria “impensável”, nas palavras de Luís Ceia.
A CP dá assim continuidade ao serviço ferroviário que serve as duas fronteiras, depois de em Setembro ter assegurado o serviço apenas até 31 de Janeiro. Recorde-se que a supressão do troço Valença-Vigo tinha sido anunciada pela CP para 10 de Julho de 2011, com a empresa a alegar um prejuízo de 19 600 euros. No entanto, a CP e a Renfe, a congénere espanhola, anunciaram um acordo. Desde Julho que o custo da ligação, em território espanhol, está sob a responsabilidade da empresa espanhola, apesar de realizada pela CP, mediante um pagamento que já soma os 225 mil euros.

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