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Legislativas

Legislativas: Morais Vieira acredita que ‘Alto Minho vota PSD’ / Carpinteira lamenta desemprego

30 Abril, 2015 - 08:06

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Aos microfones da Vale do Minho, os líderes das distritais do PSD e PS mostraram as razões que poderão levar os respetivos candidatos à vitória nas próximas legislativas.

Só a vitória interessa. Os presidentes das distritais do PSD e do PS de Viana do Castelo mostram-se confiantes para as próximas legislativas. Mas apenas uma força pode vencer. As ‘máquinas’ já começaram a ser afinadas. As concelhias estão cada vez mais oleadas. Tudo pelo melhor resultado dentro de aproximadamente cinco meses. “O Alto Minho, na sua génese, sempre foi uma região onde a maioria dos votos vão para o PSD em eleições legislativas. Continuo, por isso, a confiar naquilo que têm sido as opções dos alto-minhotos. Acredito que vão voltar a escolher bem e, neste caso, a coligação PSD/CDS-PP”, disse à Vale do Minho Carlos Morais Vieira, líder da distrital do PSD de Viana do Castelo.
Opinião diferente tem o coordenador da distrital socialista vianense. José Manuel Carpinteira não poupou elogios às propostas recentemente apresentadas pelo candidato António Costa. “Há uma valorização das pessoas, do crescimento económico e do emprego. Penso que é isso que o país precisa. Portugal precisa de acreditar que é possível crescer economicamente e criar mais emprego”, referiu.

PSD sublinha “trabalho heróico” de Passos Coelho

Convidado a fazer uma radiografia aos quatro anos do Governo de coligação, Morais Vieira recorda que “os portugueses passaram por uma situação extraordinariamente difícil. Um cenário que foi criado pelo PS, enquanto Governo”. O líder social-democrata reconhece os elevados níveis de austeridade aplicados pelo executivo de Pedro Passos Coelho, mas salienta que “todas as medidas foram derivadas da governação intolerante e despesista de José Sócrates. É importante lembrar aos portugeses que Pedro Passos Coelho desempenhou um trabalho heróico em prol de Portugal”.
Na resposta, José Manuel Carpinteira não vê qualquer “heroísmo” na direita. “Quem empurrou o país para a troika foram na altura os partidos da oposição, nomeadamente PSD e CDS-PP, ao não terem aprovado em 2011 o PEC IV apresentado pelo Governo liderado por José Sócrates. Foram esses partidos que levaram o país para a troika e não era isso que o PS queria”, disse o líder da distrital socialista à Vale do Minho. “Durante estes quatro anos, este Governo apresentou apenas uma política de austeridade. Parece-me que todos os portugueses já perceberam que hoje não estão melhor do que estavam em 2011. Depois de tantos sacrifícios, o país está mais pobre. Há mais desempregados. Há mais gente a emigrar. A dívida pública aumentou mais do que o previsto”, lamentou Carpinteira. “Os portugueses precisam de uma mudança de política. Precisam de quem aposte mais no crescimento económico. Acredito que uma mudança liderada pelo PS pode trazer uma situação melhor aos portugueses”, acrescentou.

Socialistas assumem-se como “alternativa credível”

No ‘campeonato’ das sondagens, o PS segue na frente. No entanto, os dados mais recentes da Eurosondagem revelaram uma descida dos socialistas e uma subida do PSD nas itenções de voto. Embora o PS continue na liderança das intenções de voto dos portugueses para as próximas legislativas com 37,5% e uma descida de 0,6%, o PSD conta agora com 26,7%, representando uma subida de 1,5% face ao mês anterior. A CDU surge como terceira força política, nos 10,2%, com uma subida de 0,6 pontos percentuais. O CDS e o Bloco desceram 0,1%. O partido liderado por Paulo Portas está nos 8%, enquanto os bloquistas se fixam nos 4,3%.
Carlos Morais Vieira preferiu não comentar estes números. Já o líder da distrital socialista admite que “o PS poderá ganhar as eleições mas sem maioria absoluta. É evidente que eu gostava muito mais que o PS tivesse maioria absoluta. Os portugueses vão ainda avaliar o programa dos restantes partidos. Vamos a ver se António Costa consegue uma percentagem maior do que aquela que as sondagens apresentam”, disse. “Temos de trabalhar e mostrar aos portugueses que somos uma alternativa credível e que temos propostas para melhorar a vida de todos”, finalizou José Manuel Carpinteira.

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