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As eleições legislativas aproximam-se. Faltam quatro meses. Pelos corredores dos vários partidos vão-se fazendo palpites sobre quem serão os vários cabeças-de-lista pelo distrito de Viana do Castelo. Pelo CDS-PP já se sabe… é Anacoreta Correia. Faltam os restantes.
E quem serão os candidatos a deputados na Assembleia da República? Irão as listas dos vários partidos sofrer mudanças drásticas ou irá a maioria dos rostos manter-se?
É nesta altura que as Comissões Políticas Distritais sofrem as maiores dores de cabeça. Entre diálogos e reuniões que muitas vezes se prolongam durante horas a fio, tentam chegar a uma lista que dificilmente chegará a reunir consensos.
Entre a paridade, o peso político e o equilíbrio entre Vale do Minho e Vale do Lima, as distritais enfrentam muitas vezes um clima de pressão mais elevada por forma a tentar agradar à maioria dos militantes.
Mas como deve ser feita realmente esta lista? Que critérios a usar para que o partido possa sair vencedor no dia 6 de outubro, pelo menos no Alto Minho? Foi a questão que a Rádio Vale do Minho colocou aos cinco presidentes de Câmara do Vale do Minho eleitos por um partido político.
Manoel Batista (PS), presidente da Câmara Municipal de Melgaço
“As eleições legislativas são eleições absolutamente cruciais para o país. Não tenho dúvidas de que o PS ganhará estas eleições de forma clara. Quanto a candidatos pelo distrito, gostaria muito da presença do nosso Ministro Tiago Brandão Rodrigues. Seria perfeito para um excelente resultado! Quanto aos outros nomes, terá de haver algum cuidado na representatividade do território. Julgo que isso está a ser acautelado pela Federação Distrital do partido. Terá também de haver alguma renovação! O PS tem de apostar em pessoas capazes de trazer novidade e que sejam capazes de afirmar-se como gente de opinião e de ação.”
António Barbosa (PSD), presidente da Câmara Municipal de Monção
“Cidadãos com valor e com provas dadas, decidindo que é altura de dar mais ao partido e ao país, devem ser olhados de forma séria pelo partido. Os partidos não devem olhar para estas listas como locais onde se resolve a vida de pessoas ou o que quer que seja.”
Miguel Alves (PS), presidente da Câmara Municipal de Caminha
“É uma matéria que está a ser avaliada. Obviamente que estamos contentes com o trabalho que os nossos deputados têm vindo a fazer. O nosso objetivo é termos, pelo menos, mais um deputado nas próximas legislativas. Essa avaliação será feita por todos. Pelo partido, pelos deputados… serenamente… e apresentar uma nova equipa que poderá ter novos rostos e também rostos que já os conhecemos. A ideia será sempre apresentar uma lista combativa. Novas ideias e fazer um mandato tão bom como estes últimos quatro anos.”
Jorge Mendes (PSD), presidente da Câmara Municipal de Valença
“Acho que vamos ter listas renovadas. A paridade, só por si, obriga a renovações. Não podemos é esquecer de que quem lá está pode ser muito válido e necessário. Temos de ter sempre o bom senso de escolher os melhores! Os que lá estão e outros que possam aportar novas energias.”
Vítor Paulo Pereira (PS), presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura
“Espero que a lista do PS seja uma boa lista e composta por pessoas válidas, independentemente da idade. O que imposta é que seja uma lista equilibrada com pessoas capazes de lutar por projetos e ideias. As listas são sempre difíceis de fazer-se. Há muitas pessoas com vontade política de fazer parte delas. Acontece agora e vai acontecer sempre. Espero é que se, apesar das adversidades, se encontrem pontos de coesão. Isso é que é importante.”
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