Os CTT pretendem reduzir três estações de Viana do Castelo a postos de correio, sem serviços financeiros, admitindo a sua gestão pelas juntas de freguesia, disse o autarca local após reunir-se com a administração da empresa.
“O que a administração me informou é que não vão encerrar estações mas pretendem transformar as de Darque, Lanheses e Vila Nova de Anha em postos de correio, que fazem todos os serviços à exceção dos financeiros, como seguros ou certificados de aforro”, explicou à agência Lusa José Maria Costa.
Segundo o presidente da câmara de Viana do Castelo, nesta reunião com a administração da empresa, realizada em Lisboa, os CTT assumiram a manutenção da estação de Barroselas.
Contactada pela Lusa, fonte da administração admitiu a “disponibilidade” para receber “todos os autarcas”, desde que os encontros sejam agendados previamente, como foi o caso do presidente da Câmara de Viana do Castelo. Algo que a empresa diz não ter acontecido com a delegação de autarcas de Ervidel (Aljustrel) que hoje tentou ser recebida para exigir a reabertura da estação da localidade.
“Os CTT estão obviamente disponíveis para receber os autarcas de Ervidel assim que eles queiram, basta que para isso peçam a marcação de uma reunião”, sublinhou fonte da administração, apontando ainda que esta delegação se apresentou na sede da empresa “de surpresa”. Acrescentou que a administração reuniu-se até agora “com todos os autarcas” que o solicitaram, algo que “continuará a acontecer”.
No final da reunião de hoje, o autarca socialista de Viana do Castelo garantiu que “face à grande insistência” junto da administração, os CTT admitem a possibilidade de a gestão dos postos que resultarão da reclassificação das três estações de correios vir a ser assegurada pelas respetivas juntas de freguesia.
“Vou reunir-me na quinta-feira com os três presidentes das juntas de freguesia afetadas para definir a orientação a tomar e a resposta que vamos comunicar aos CTT no início da próxima semana”, acrescentou José Maria Costa.
Nestes três casos está igualmente em cima da mesa a possibilidade de a gestão passar para privados.
“Parece-nos que é importante manter estes serviços e funções dentro do interesse público e por isso vamos avaliar a disponibilidade das juntas para assumirem essa gestão”, rematou José Maria Costa.
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