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Monção

Jornadas Teotonianas debatem “atualidade do Concílio Vaticano II”

16 Fevereiro, 2013 - 08:19

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As conferências deste segundo e terceiro dias vão focar-se mais na capacidade da Igreja enquanto “mistério” e “testemunho de esperança”, através da reflexão de Isabel Varanda, professora da Universidade Católica, da Faculdade de Teologia de Braga, e João Duque, um “filho da terra”, teólogo e diretor do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa. A festa litúrgica de São Teotónio – canonizado no século XII pelo Papa Alexandre III – é celebrada no dia 18 de Fevereiro.

O Centro Paroquial de Monção está a acolher, até este domingo, a 24.ª edição das Jornadas Teotonianas, iniciativa que este ano é dedicada à “atualidade do Concílio Vaticano II – 50 anos depois”.

O evento, que decorre anualmente em honra da memória do primeiro santo português, São Teotónio (1082-1162), pretende “promover o debate e a reflexão sobre um dos marcos da história recente da Igreja Católica”, a ultima grande reunião de responsáveis eclesiásticos, que decorreu em Roma entre 1962 e 1965.

O Arciprestado de Monção, promotor das jornadas, pretende chamar a atenção para a importância de dois documentos saídos do encontro convocado pelo Papa João XXIII.

O arcipreste monçanense explica que, depois da Igreja ter debatido a organização externa, o mais importante foi o “mergulhar” no seu interior, “na parte invisível”.

Avelino Felgueiras Marques garante que, apesar das pessoas ouvirem falar do Concílio Vaticano, “não sabem o que é”. Acrescenta que esta iniciativa visa ajudar os cristãos a “apreender e assimilar essas normativas sempre atuais”, respondendo a questões como “Igreja: de onde vem, o que faz e para onde vai”.

Os organizadores das jornadas pretendem com este evento contribuir também “para que os monçanenses e outros fiéis do Alto Minho possam celebrar o Ano da Fé, através de um aprofundamento da relação com Deus” e ajudar à “renovação” da Igreja, tendo “como pano de fundo” o exemplo de São Teotónio.

O arcipreste de Monção diz ainda que é também um desafio despertar o interesse dos cristãos pata o valor e beleza dos documentos do concílio, apelando a uma “renovação”.

As conferências deste segundo e terceiro dias vão focar-se mais na capacidade da Igreja enquanto “mistério” e “testemunho de esperança”, através da reflexão de Isabel Varanda, professora da Universidade Católica, da Faculdade de Teologia de Braga, e João Duque, um “filho da terra”, teólogo e diretor do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa. A festa litúrgica de São Teotónio – canonizado no século XII pelo Papa Alexandre III – é celebrada no dia 18 de Fevereiro.

As Jornadas Teotonianas foram implementadas por D. Antonino Dias, atual bispo de Portalegre -Castelo Branco, para festejar o homem e o santo nascido em Tardinhade, Ganfei, no Arciprestado e Concelho de Valença.

Em Monção, onde o culto a São Teotónio tem forte tradição, aquela figura da cultura do século XII é recordada como “um homem que cultivou os valores humano-cristãos”.

Em 2014, as Jornadas Teotonianas celebram as bodas de prata, e a organização promete um programa alusivo aos 25 anos de debate e reflexão sobre os mais variados temas ligados à Igreja e a sua relação com o Homem.

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