“A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) tem estado muito empenhada na cooperação transfronteiriça e não só. Acreditamos que juntos conseguimos fazer melhor do que individualmente”. Palavras deixadas esta quinta-feira, em Valença, pelo vice-presidente da CIM Alto Minho, Jorge Mendes, no encerramento da 3ª Conferência do ciclo Alto Minho 2030, subordinada ao tema Desafios Europeus & Cooperação Territorial: Balanço 2014-2020, Perspetivas & Propostas de Ação Alto Minho 2030.
“Exemplo desta cooperação é o trabalho que fazemos a 10 (concelhos) com os resultados não só no quadro comunitário anterior mas também no atual, onde somos uma CIM de referência a nível nacional pelos bons indicadores de execução”, disse Jorge Mendes perante um auditório que ouviu vários oradores durante a tarde. Mafalda Dourado, do Gabinete de Promoção do Programa Quadro de I&DT, que abordou o tema Programa Horizonte 2020: Balanço e Ações Prioritárias; Ana Resende, do Ponto URBACT Nacional, que falou sobre o Programa URBACT: Balanço e Ações Prioritárias; Manuel Claro, da Europa Criativa – Centro de Informação Europa Criativa, que fez uma apresentação sobre o Programa Europa Criativa: Balanço e Ações Prioritárias; e Manuel Fernandes, da Agência Nacional Erasmus+, cuja intervenção teve como foco o Programa Erasmus+: Balanço e Ações Prioritárias.
Em relação ao papel da União Europeia (UE) no território, o também presidente da Câmara de Valença, foi pragmático. “Basta olharmos para o que era ir daqui até ao Porto em finais dos anos 90 e o que é agora. Eu chego daqui ao Porto numa hora! E para ir e vir a Lisboa nesses tempos era quase um dia. Em pouco mais de três horas e meia estamos lá”, comparou Jorge Mendes. “Isto é graças à UE! Todas as pontes desde Melgaço até Vila Nova de Cerveira – Caminha ainda não tem mas aspira a uma ligação a A Guarda – são milhões de euros da UE que estão cá”, disse.
Jorge Mendes recordou também as escolas. Nada mais a propósito dado que a conferência estava a ter lugar na Escola Superior de Ciências Empresariais de Valença. “Para este espaço que está aqui, foram sete milhões e foi a UE que financiou isto a 85%”. Dentro desta matéria, o autarca incluiu ainda a Escola Secundária, à qual se somam equipamentos de saúde e equipamentos sociais. “Graças à UE e à estratégia dos Governos, quer do anterior quer do atual, conseguimos aceder a fundos significativos. Se não fosse isso, dada a situação financeira delicada do país, não teríamos nada”.
O principal objetivo desta conferência consistiu, de acordo com a CIM Alto Minho, em promover o debate e a reflexão crítica e estratégica sobre o futuro desejável para o Alto Minho, em parceria com os principais atores regionais. Isto “por forma a consensualizar uma visão para este espaço regional, as suas prioridades de desenvolvimento e as principais iniciativas/ projetos a concretizar no horizonte 2030”.
PUB
Comentários: 0
0
0