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Viana do Castelo

Isenções portagens: Movimento de utentes lamenta fim e vai reunir-se para analisar medida

21 Setembro, 2012 - 10:52

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Jorge Passos garante que o movimento de utentes tem de tomar uma “posição” quanto a esta situação, uma situação que o responsável considera “lamentável”, tendo em conta o impacto que a mesma terá nas famílias e nas empresas da região.

O Movimento “Naturalmente Não às Portagens na A28” já agendou para o início da próxima semana uma reunião para discutir e analisar o recente anúncio do Governo, quanto ao fim do regime de isenções e descontos nas antigas SCUT.

Jorge Passos garante que o movimento de utentes tem de tomar uma “posição” quanto a esta situação, uma situação que o responsável considera “lamentável”, tendo em conta o impacto que a mesma terá nas famílias e nas empresas da região, sobretudo, nesta altura de crise económica.

O também empresário alto-minhoto realça que esta será a “machadada final na economia da região já por si muito debilitada”.

O responsável pelo movimento de utentes volta a afirmar que a A28 foi construída antes da existência das SCUT e, como tal, “não deveria ter portagens”.

Diz ainda que a abolição das isenções vai originar às empresas e cidadãos um “custo adicional na ordem dos 60 euros”, tendo em conta a “perda das cinco isenções” e “a perda do valor de 15 por cento do desconto sobre o restante custo que existiria”.

Jorge Passos salienta que, com o fim das isenções e descontos, vai afastar os turistas do Alto Minho, sobretudo, os espanhóis, dados os custos que terão com essa visita.

O porta-voz dos utentes contra as portagens na A28 considera que compete aos autarcas locais da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho “fazer alguma coisa, fazer alguma coisa com autoridade”.

No começo da próxima semana, o Movimento “Naturalmente Não às Portagens na A28” vai reunir-se para tornar pública a sua posição contra esta matéria.

O secretário de Estado das Obras Públicas admitiu, em entrevista à RTP, que o atual regime de isenções nas antigas SCUT vai acabar, mas não referiu datas, nem soluções alternativas.

Sérgio Monteiro justificou esta decisão com a existência de uma diretiva comunitária que não permite a discriminação positiva em função do local de residência. No entanto, permanece a dúvida quanto à data concreta do fim dessas isenções.

Recorde-se que, em Junho, o Governo tinha decidido prolongar por mais três meses essa medida. Os três meses terminam no final deste mês de Setembro.

Com esta medida, cerca de 320 mil pessoas vão perder o direito aos descontos e isenções.

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