Pelo menos até Dezembro, o presidente da Câmara Municipal de Monção nega qualquer intenção de introduzir mudanças no processo de iluminação pública do concelho, adoptado no início deste ano.
Após uma reunião com José Emílio Moreira, no passado sábado, o autarca de Sá anunciou em comunicado que algumas medidas alternativas apresentadas neste dossier iriam ser implementadas nos próximos dias, considerando “ter sido dado um passo muito grande e importante na reposição do normal funcionamento da iluminação pública”.
Confrontado pela RVM, José Emílio Moreira explica que, nesta fase de experiência, o executivo pretende analisar a viabilidade financeira do ‘apagão’ implementado nas freguesias do concelho, que previa uma poupança na fatura na ordem dos 30 a 40 por cento.
De resto, o autarca monçanense vai solicitar aos presidentes das 33 juntas de freguesia uma estimativa de quantas lâmpadas podiam ser desligadas sem prejuízos para a segurança. Alterações só no final do ano e se forem válidas.
O governante monçanense acrescenta que se a poupança for insignificante, o ‘apagão’ não vale a a pena. No entanto, José Emílio Moreira acredita que, dados os sucessivos aumentos de IVA e da energia elétrica, a Câmara de Monção pode vir a reduzir a fatura entre 100 a 150 mil euros.
Até ao final do ano, o executivo monçanense espera ter uma conclusão sobre os benefícios dos cortes na iluminação pública, para ter uma decisão para 2013.
O ‘apagão’ mantém-se tal como está até ao final do ano. Até lá, os presidentes de junta vão ser chamados a pronunciar-se sobre propostas alternativas para poupar mais sem colocar em causa a segurança das populações.
Recorde-se que a 01 de Janeiro deste ano, a Câmara Municipal de Monção avançou com a redução da iluminação pública noturna nos meios rurais, entre a 01h30 e as 05h30.
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