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Viana do Castelo

Igreja setecentista em “risco de colapso”

25 Junho, 2012 - 12:30

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Uma igreja setecentista, no centro de Viana do Castelo, apresenta “risco de colapso”, mas a intervenção urgente de que necessita será suportada pelo município face à falta de recursos por parte da diocese.

Uma igreja setecentista, no centro de Viana do Castelo, apresenta “risco de colapso”, mas a intervenção urgente de que necessita será suportada pelo município face à falta de recursos por parte da diocese.

“Esta igreja era propriedade da Câmara Municipal, mas foi-nos cedida há cerca de cinco anos, já muito debilitada. O problema é que, sozinhos, não temos recursos financeiros para assumir esta reabilitação”, explicou hoje à Agência Lusa o padre Armando Dias, da Sé de Viana do Castelo.

Segundo o pároco, um relatório recente do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) aponta o risco de “derrocada” ao nível da parede norte e dos telhados da Igreja do Convento de Santo António, construída em 1625, considerada como um exemplar único da época e descrita pelos especialistas como possuindo “características arquitetónicas muito importantes”.

“As avaliações que foram feitas indicam que está em risco de colapso. É uma pena enorme o estado a que chegou, nomeadamente porque no interior tem uma talha riquíssima, frescos do século 17 e duas catacumbas lindíssimas”, explicou ainda o pároco, recordando que, por precaução, o templo está fechado há cerca de quatro anos.

A Câmara de Viana do Castelo deverá aprovar hoje, em reunião do executivo municipal, um apoio financeiro de emergência no valor de 35.000 euros e assim possibilitar a intervenção necessária, numa proposta que reconhece o “avançado estado de degradação, com perigo de ruir devido aos problemas existentes no telhado e nas estruturas de sustentação” do templo.

“Uma análise do IGESPAR à infraestrutura detetou problemas estruturais graves a nível das paredes, que ameaçam seriamente a sustentabilidade do telhado, com risco de ruína”, explica fonte da autarquia.

O pároco da Sé de Viana do Castelo garante que logo após a disponibilização desta verba os trabalhos de consolidação estrutural do edifício, que também contarão com uma comparticipação financeira da diocese, podem arrancar, atendendo ao facto de todos os estudos já terem sido realizados.

“O mais urgente é segurar a parede norte, para dar segurança ao edifício, e fazer a renovação dos telhados”, concluiu o pároco.

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