O projeto para a construção da casa mortuária da freguesia de Longos Vales, no concelho de Monção, está suspenso, com a Igreja e Junta de Freguesia a não se entenderem quanto a algumas cláusulas do protocolo final.
Esta parceria entre as duas entidades locais visava a requalificação do edifício Casa da Mesa, propriedade da Igreja Paroquial, para acolher a casa mortuária, e a Junta de Freguesia comprometia-se a construir um anexo com instalações sanitárias, uma sala de apoio e um espaço para armazém.
A Igreja continuaria proprietária do espaço acrescentando a gestão da casa mortuária, mas o anexo ficaria a cargo do executivo local.
O impasse nasce quando na altura da assinatura do protocolo a Igreja Paroquial volta atrás, por querer também ficar com a posse do anexo.
Á RVM, o autarca António Lima explica que ao adquirir terrenos para construir de raiz o anexo, a junta era a proprietária.
Apesar de ainda estarem a decorrer negociações, o projeto já está a ser reformulado, e a solução pode passar pela construção de raiz da casa mortuária, num outro local pertencente à junta de freguesia.
O presidente revela que esta alternativa revela-se “mais cara”, e não viabiliza a requalificação de um edifício na zona envolvente ao Mosteiro de Longos Vales, já bastante degradado.
Igreja e Junta de Freguesia de Longos Vales estão, assim, de costas voltadas na construção da casa mortuária.
A RVM tentou contactar o pároco da freguesia, mas sem sucesso.
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