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Caminha

Hospital da Gelfa reabre em junho após 3 ME de investimento e 18 meses de espera

13 Maio, 2013 - 14:32

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O diretor daquela unidade, cuja reabilitação foi concluída há 18 meses e que custou três milhões de euros ao Instituto de São João de Deus (ISJD), explicou à Lusa ter recebido nos últimos dias, da parte do secretário de Estado adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa, a “garantia” de que “não há dúvidas” e a unidade vai mesmo abrir até final do mês.

O antigo hospital da Gelfa, em Caminha, deverá reabrir em junho após garantia da tutela da Saúde à administração daquela unidade de cuidados continuados, num processo que se arrasta desde 2011.

O diretor daquela unidade, cuja reabilitação foi concluída há 18 meses e que custou três milhões de euros ao Instituto de São João de Deus (ISJD), explicou à Lusa ter recebido nos últimos dias, da parte do secretário de Estado adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa, a “garantia” de que “não há dúvidas” e a unidade vai mesmo abrir até final do mês.

Ao todo serão 41 camas de um espaço a integrar a Rede Nacional de Cuidados Continuados, como Unidade de Longa Duração e Manutenção.

Inclusive, explicou Luís Daniel Fernandes, já estão agendadas reuniões de trabalho com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) para “abertura do procedimento de contratualização da Unidade de Saúde da Gelfa” e também já foi pedido a lista nominal do pessoal que será recrutado, entre enfermeiros, auxiliares internamento, médico, nutricionista e terapeutas.

“Por nós, sem dúvida que a abertura será em junho. Da parte da ARS-N e da Segurança Social também, só falta mesmo o despacho do senhor secretário de Estado, que também nos garantiu o mesmo”, sublinhou Luís Daniel Fernandes.

Segundo aquela instituição, desde janeiro que já estão cabimentados os 428 mil euros anuais a assegurar pelo ministério da Saúde, acrescidos de 472 mil euros suportados pela Segurança Social.

Estas verbas serão pagas diretamente ao ISJD, que apesar do investimento realizado no antigo hospital psiquiátrico da Gelfa, convertido numa Unidade de Cuidados Continuados, aguarda desde o final de 2011 pela entrada em vigor do acordo, razão pela qual o equipamento continua fechado, após sucessivos atrasos da parte da Tutela da Saúde.

No antigo hospital psiquiátrico da Gelfa, encerrado há mais de uma década, a instituição investiu cerca de três milhões de euros para reabilitar a unidade, que está pronta a abrir portas desde dezembro e inclusive com os 37 profissionais que ali vão trabalhar – já recrutados e formados – a aguardar pela chamada desde 2011.

“Esta situação deixou estas pessoas numa situação muito complicada”, admitiu o diretor.

Fruto do protocolo celebrado com a ARS-N, aquela instituição vai contar com a concessão do património do antigo hospital psiquiátrico durante 35 anos, mas todo o investimento realizado “nunca sairá do domínio público”. O investimento será comparticipado, depois da abertura, com 70% de fundos comunitários.

Segundo um despacho conjunto dos ministérios da Saúde e da Solidariedade Social, a unidade da Gelfa deveria ter iniciado funções no final de 2011. Sete anos antes tinha sido realizado um outro investimento de recuperação, a cargo do então Centro Hospitalar do Alto Minho, que nunca chegou a ser rentabilizado.

Entretanto, com este novo investimento realizado, o diretor daquela unidade admite que a não utilização do edifício, de quatro pisos e já totalmente equipado, sente os efeitos da proximidade ao mar, por estar fechado.

“Nesta altura já estamos com custos de manutenção pela não utilização do espaço. Além dos custos com a segurança, 24 horas por dia, desde dezembro de 2011”, recordou.

Localizada na freguesia de Âncora, Caminha, aquela unidade pretende dar resposta ao internamento de longa duração nos concelhos de Viana do Castelo, Caminha e Vila Nova de Cerveira, como casos de AVC e cardíacos, entre outras necessidades da rede nacional.

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