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Viana do Castelo

Homem do mar e dos ENVC na Comissão de Honra da Romaria d’Agonia

12 Junho, 2013 - 10:24

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José Maria Costa, que preside à Comissão de Honra das Festas d´Agonia decidiu, como aliás é tradição, não assumir esta função e convidar para presidir à Comissão de Honra, o cidadão vianense Carlos Silva, uma personalidade sempre ligada ao mar, à pesca e às lides marítimas, que foi também trabalhador dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

O Presidente da Câmara de Viana do Castelo convidou o cidadão vianense Carlos Silva para presidir à Comissão de Honra das Festas d’Agonia.

No ano em que o tema principal da romaria é “Viana Caravela do Mar” com o objetivo de realçar a vocação marítima da região, as atividades piscatórias, a construção naval e a afirmação de Viana do Castelo como cidade náutica do Atlântico, o autarca socialista delegou num homem do mar a presidência das festas.

José Maria Costa, que preside à Comissão de Honra das Festas d´Agonia decidiu, como aliás é tradição, não assumir esta função e convidar para presidir à Comissão de Honra, o cidadão vianense Carlos Silva, uma personalidade sempre ligada ao mar, à pesca e às lides marítimas, que foi também trabalhador dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

Trata-se de Carlos Manuel Benjamim Marques da Silva, nasceu em 1944, no Largo de Santa Catarina, na Ribeira, casado, pai de dois filhos e que começou aos 13 anos a trabalhar como pescador, por influência do Pai, arrais no Judas Tadeu, para fazer face às dificuldades económicas e ajudar a família.

Tirou o curso de marinheiro, em Lisboa na Escola de Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, sendo o melhor aluno do seu curso, e ingressou na marinha mercante, fazendo o serviço de cabotagem em Moçambique. Quando regressou a Portugal, continuou ao serviço da marinha mercante, chegando à categoria de contramestre. Em 1975, inicia o seu percurso profissional no Estaleiros navais de Viana do Castelo, como marinheiro das docas. Nesta empresa foi sucessivamente promovido por mérito, e em 1980, iniciou funções como chefe de serviço, sendo o 1º chefe de serviço a exercer estas funções sem ter licenciatura.

Nos Estaleiros Navais participou em mais de 150 provas de mar para construção dos navios assegurando a suas condições de segurança e de movimentação. A sua prestação nos ENVC foi fundamental para a otimização de processos de exploração das infraestruturas marítimas dos estaleiros e para a gestão de docas secas.

Em 1980, obteve a carta de mestre costeiro, que o habilitou para comandar rebocadores em mar aberto, sendo a partir desta data, pela experiência em movimentação de navios de grande porte e em operações de salvamento em condições de mar adversas, a sua ligação à empresa TINITA de transportes marítimos e rebocadores.

É nesta data que se reforma dos Estaleiros navais de Viana do Castelo, mantendo – se como assessor e consultor dos ENVC na área da sua especialidade, funções que ainda desempenha. Foi um dos entusiastas do movimento para o resgate e salvamento do navio – Hospital Gil Eannes, e por sua influência a Tinita ofereceu o transporte deste navio para Viana do Castelo.

Continua a dar o seu apoio ao navio Gil Eannes, hoje Navio Museu, tem assento no Conselho de Fundadores da Fundação Gil Eannes em representação da Tinita e permanece ao serviço da mesma desenvolvendo a sua actividade no reboque de navios, cargas e pessoas, participação em provas de mar nas construções de navios e movimentação de navios de grande porte.

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