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Alto Minho

Hoje é Dia Nacional dos Castelos (e no Alto Minho são todos extraordinários)

7 Outubro, 2024 - 01:09

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Património.

Assinala-se esta segunda-feira, 7 de outubro, o Dia Nacional dos Castelos.

 

Neste dia é possível visitar gratuitamente muitos dos vários castelos portugueses e conhecer um pouco mais da história destes edifícios emblemáticos da história portuguesa.

 

Desde 1984 que o Dia Nacional dos Castelos se comemora em outubro.

 

Inicialmente era celebrado no primeiro sábado do mês mas em 2003 estabeleceu-se o dia 7 como a data oficial.

 

Tem como objetivo promover em todo o país iniciativas e atividades que visam a reflexão sobre o património fortificado. 

 

Os castelos são testemunhos da memória coletiva dos povos e representam uma importante referência arquitetónica, histórica, cultural e simbólica de um país.

 

 

 

Castelo de Melgaço

Localiza-se na União de Freguesias de Vila e Roussas. Foi uma das principais defesas raianas do Alto Minho no século 12. 

 

É a sentinela mais a Norte de Portugal, no trecho onde o rio Minho inicia a sua função fronteiriça, vigiando a travessia para a Galiza.

 

O Castelo de Melgaço está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

 

 

 

 

[crédito fotografia: DR]

 

 

 

Castelo de Castro Laboreiro (Melgaço)

Situado na vila de Castro Laboreiro, mostra-se em posição dominante no alto de um monte. 

 

Entre as bacias do rio Minho e Lima, mostra vistas generosas para o Parque Nacional da Peneda-Gerês. 

 

Está classificado como Monumento Nacional desde 1944.

 

 

[crédito fotografia: DR]

 

 

 

 

Forte da Ínsua (Caminha)

Localiza-se na Ínsua de Santo Isidro, em Caminha.

 

As origens remontam a 1392, quando foi erguida a primeira fortificação no local, com a função de proteção da barra daquele rio e dos religiosos, por determinação do rei D. João I.

 

O Forte da Ínsua está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

 

 

[crédito fotografia: DR]

 

 

 

Fortaleza/Muralhas de Monção

O Castelo de Monção, ou Muralhas de Monção estão erguidas na margem esquerda do rio Minho, a jusante de Melgaço.

 

Tinham como função primitiva defender neste trecho a passagem daquele rio.

 

Estas muralhas estão classificadas como Monumento Nacional desde 1910.

 

 

[crédito fotografia: DR]

 

 

 

Fortaleza de Valença

A fortaleza de Valença começou a ser construída entre os séculos 12 e 13.

 

Destinava-se à defesa da povoação e da travessia daquele trecho do rio Minho. 

 

Está classificada como Monumento Nacional desde 1928.

 

 

 

[crédito fotografia: DR]

 

 

 

Castelo de Lindoso (Ponte da Barca)

Localiza-se no lugar de Lindoso, em posição dominante na Serra Amarela, sobre a margem esquerda do rio Lima.

 

Teve a função de vigia, defesa e marco de soberania da fronteira.

 

Embora não tenha estado envolvido em grandes batalhas ou episódios de história militar, é considerado como um dos mais importantes monumentos militares portugueses, pelas novidades técnicas e arquitetônicas que ensaiou, à época, no país.

 

O Castelo de Lindoso está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

 

 

[crédito fotografia: DR]

 

 

 

Castelo de Vila Nova de Cerveira

A origem situa-se entre os séculos 13 e 14.

 

Sentinela da linha norte, delimitada pelo curso do rio Minho, ergue-se na sua margem esquerda, fronteiro à Espanha.

 

Cobria a linha defensiva do Alto Minho, no trecho compreendido entre a foz do rio, na altura de Caminha, e a vila de Melgaço.

 

É classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1974.

 

 

 

[crédito fotografia: DR]

 

 

 

Paço da Giela (Arcos de Valdevez)

Durante o século 11, terá sido ocupado por um castelo-refúgio anterior ao século 11, do qual resta o troço Norte da muralha.

 

As escavações conduzidas em 2014 identificaram ainda sinais dessa torre adossada à muralha, próxima da atual mas de menores dimensões.

 

Esta estrutura terá perdido importância e seria mesmo abandonada, possivelmente na segunda metade do mesmo século.

 

Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910.

 

 

 

[crédito fotografia: DR]

 

 

 

 

[créditos fotografias capa: DR]

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