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Viana do Castelo

Hasta pública para a venda dos terrenos do Parque da Cidade ficou deserta

23 Novembro, 2011 - 07:59

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A venda dos terrenos do Parque da Cidade pela VianaPolis, negócio de cerca de 11 milhões de euros, vai ser feita em leilão a 30 de novembro depois de ter falhado a hasta pública que terminou terça-feira.

A venda dos terrenos do Parque da Cidade pela VianaPolis, negócio de cerca de 11 milhões de euros, vai ser feita em leilão a 30 de novembro depois de ter falhado a hasta pública que terminou terça-feira.
A ausência de propostas foi confirmada à Agência Lusa pelo presidente da Câmara de Viana do Castelo, que explicou que o processo segue agora para a venda por licitação de parcelas de terrenos.

"Hoje terminou a hasta pública e de facto a VianaPolis não recebeu qualquer proposta, em carta fechada como ditava o processo, para aquisição dos terrenos como um todo. Vamos agora avançar para a licitação por parcelas", disse José Maria Costa.

Ainda assim o ato formal que seria de abertura de propostas mantém-se para quarta-feira, apesar da ausência de interessados, tendo em conta que o prazo para entrega de propostas terminou às 17:00 de hoje.

"Continuamos a acreditar que é um bom negócio e que os investidores estão atentos. Vamos aguardar", disse ainda José Maria Costa.

Nova tentativa de venda será feita agora a 30 de novembro "sendo as Unidades de Projeto levadas a leilão" e aceites lances mínimos de dez mil euros.

Em causa estão terrenos cuja venda está prevista há cinco anos, com uma avaliação inicial de 21,6 milhões de euros por 63 mil metros quadrados, numa área junto ao rio Lima, intervencionada pelo Polis e que até poderá vir a receber um pequeno ancoradouro para embarcações de recreio.

Contudo, fruto da crise financeira e das repercussões no mercado da construção, nunca apareceu qualquer interessado no negócio, apesar das várias tentativas para a venda dos 26 lotes de terreno.

Destinam-se à construção de edifícios de habitação, um equipamento hoteleiro e outro social ou educativo e, no total, a VianaPolis pode encaixar perto de 11 milhões de euros.

Estes terrenos são também o principal ativo para reduzir a dívida à banca, no valor de 19 milhões de euros, por parte da VianaPolis, sociedade constituída em 2000 pelos ministérios do Ambiente e Finanças (60 por cento) e Câmara de Viana (40 por cento).

A sociedade VianaPolis mantém-se em funções com o objetivo único de demolir os 13 andares do Edifício Jardim, ato que continua a esbarrar nos processos judiciais movidos pelos moradores.

FONTE: LUSA

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