Chama-se ilha de São Bartolomeu. Fica no mar do Caribe, acima da América do Sul, e está a mais de 5.600 quilómetros de Portugal.
Os dados mais recentes, datados de 2013, apontam para cerca de 10 mil habitantes. No entanto, segundo a revista Comunidades, cerca de 3 mil são portugueses.
A maioria, refere a publicação, é natural de várias cidades do Minho. Entre elas, Valença.
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“A relação dos portugueses com esta ilha começou nos anos 80, quando um grupo de trabalhadores veio para a ilha de São Bartolomeu (ou St. Barth) com o objetivo de construir uma central elétrica. Pouco tempo depois, a primeira empresa de construção portuguesa foi estabelecida na ilha”, conta a revista.
De um momento para o outro, numa ilha paradisíaca passou a ouvir-se fado e a comer-se bacalhau.
Mas a história de São Bartolomeu já vai longa. Começa em 1493, com a chegada de Cristóvão Colombo. Foi visitada por vários conquistadores e colonizadores ao longo dos anos, incluindo a Ordem de Malta, a França e a Suécia.
Só em 1877 é que os suecos devolveram a ilha a França que a governa até hoje. A bandeira é a francesa. O idioma é francês e a moeda é o euro.
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Refere a Comunidades que os portugueses residentes neste paraíso “são pessoas discretas, conhecidas pelo seu trabalho árduo e integridade. Os homens trabalham maioritariamente na construção civil, enquanto as mulheres se distribuem por áreas como limpeza e gestão de empresas de construção”.
“No início, a maioria dos emigrantes portugueses que veio para a ilha tinha pouca formação académica. No entanto, atualmente, a comunidade é mais diversificada, incluindo antigos jogadores de futebol, engenheiros, advogados e enfermeiras”, acrescenta.
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