A Rússia está disponível para discutir o estatuto de neutralidade da Ucrânia para acabar com a guerra, declarou esta quarta-feira o Presidente russo, Vladimir Putin.
Segundo a Renascença, o chefe de Estado russo diz que a invasão está a correr “de acordo com o planeado” e deixa duras críticas ao Ocidente e às sanções.
“O Ocidente nem se preocupa em esconder o facto de que seu objetivo é prejudicar toda a economia russa, cada russo”, afirmou Putin.
As declarações do Presidente russo acontecem depois do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, ter dito que o estatuto neutral da Ucrânia tem sido “seriamente discutido” e que as redações específicas estavam “próximas do acordo”.
Duas grandes condições
O jornal Finantial Times desta quarta-feira avança já aqueles que deverão ser dois dos pontos chave do acordo entre Rússia e Ucrânia para alcançar a paz.
O documento, citado pelo jornal ECO Sapo, inclui:
- Cessar fogo e a retirada das tropas russas da Ucrânia se o Governo ucraniano declarar neutralidade e aceitar limites às suas forças armadas, de acordo com três fontes envolvidas nas negociações.
- Ucrânia fica obrigada a renunciar às suas ambições de pertencer à aliança atlântica da NATO — um compromisso que consta da Constituição ucraniana —, prometendo a Moscovo que não permitirá ter bases militares estrangeiras no seu território. Além disso, teria de renunciar a armamento vindo do Ocidente.
Refere ainda o ECO que a notícia está a mexer com os mercados financeiros. Em Nova Iorque, os ganhos aceleraram: o Dow Jones sobe mais de 1% e o Nasdaq avança mais de 2%. O S&P 500 ganha 1,4%.
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