A greve dos Bombeiros Municipais de Viana do Castelo registou, esta sexta-feira, uma única adesão nos três turnos do dia, informou fonte do comando da corporação.
“Dos três turnos do dia, tivemos apenas um elemento em greve no primeiro. Nos restantes (dois) não foi registado qualquer bombeiro em greve”, adiantou a fonte, esclarecendo não dispor ainda de dados sobre o quarto turno, que começou às 21:00.
“Até agora, face a estes números, (a greve) não teve qualquer expressão”, comentou.
Cada turno conta com 12 elementos.
A greve, convocada pelo Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, depois de fracassadas as tentativas de entendimento com a autarquia, prolonga-se até segunda-feira, dia 20, coincidindo com a romaria d’Agonia.
A agência Lusa não conseguiu, até ao momento, obter qualquer comentário do sindicato sobre o nível de adesão à greve.
A paralisação, segundo aquele sindicato, é justificada com a “utilização abusiva” da disponibilidade permanente para colmatar a falta de pessoal, acrescida “do facto de estas horas não serem pagas, nem em tempo, nem em dinheiro”.
O sindicato queixa-se ainda de um horário de trabalho “sem folgas” e de uma escala de reforço de pessoal com 24 horas, “ou seja, mais doze do que o previsto na Lei, e também sem que sejam pagas”.
A paralisação foi convocada após “várias reuniões infrutíferas” com a câmara – que tutela a corporação -, a última das quais realizada a 13 de agosto.
O sindicato tinha anunciado que durante os quatro dias de greve não seriam assegurados serviços “não urgentes”, nem haveria reforço de pessoal de folga para prevenção.
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