O Governo quer um aumento do salário mínimo para os 1.020 euros até ao final do mandato, em 2028, mais 20 euros que aquilo que estava previsto.
A proposta, segundo o Correio da Manhã, foi deixada esta quarta-feira na reunião da concertação social – que junta patrões, sindicatos e o Executivo.
Além da proposta de subir os salários mais baixos para os 870 euros já no próximo ano, colocou-se como meta um aumento de 50 euros em cada ano.
Segundo aquele jornal, a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, sublinhou que se trata de uma subida “significativa”, realçando um “ambiente construtivo” entre os parceiros e traçou como objetivo fechar o acordo até à entrega do Orçamento do Estado.
Pelos sindicatos, a UGT apontou o “bom esforço” no aumento do salário mínimo, mas que a proposta poderá ser “ainda mais confortável”, enquanto a CGTP lamentou que tenha ficado “muito aquém”.
Da parte dos patrões, a CIP quer que se aumente a produtividade e explicou que se está “a caminho”, mas é preciso mais para “tornar o acordo exequível”.
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