A ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, revelou que a tutela está a rever as taxas de acesso às zonas protegidas dos parques naturais, mas exclui a hipótese de deixar de as cobrar.
“Muito brevemente contamos ter uma tabela única e ajustada”, disse a ministra aos deputados da comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, onde foi ouvida.
O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) cobra 152 euros pelos pedidos de autorização para se visitar as áreas protegidas dos parques naturais, o que motivou recentemente vários protestos.
Contudo, esse valor não é cobrado se o pedido for feito por uma empresa turística devidamente credenciada.
Aos deputados, Assunção Cristas defendeu que tem de se “encontrar um equilíbrio entre a conservação da natureza, a fragilidade da flora e da fauna, o desfrute dos parques e o trabalho nos próprios parques”.
A ministra defendeu que o propósito dessa taxa é “proteger a natureza” e disse que “é diferente ter um grupo acompanhado por um guia especializado a passear num parque do que ter pessoas sozinhas” que podem não estar tão sensibilizadas.
“O impacto na natureza é muito diferente”, disse Assunção Cristas lembrando que estão em causa “áreas delicadas e sensíveis”.
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