O Chefe de Estado Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional destacou Viana do Castelo como “uma cidade que tem contribuído para a saga marítima nacional e que, agora, está a contribuir para a construção naval da Marinha”.
Na cerimónia dos 105 anos da Polícia Marítima, Gouveia e Melo apontou o contrato para construção de seis novos patrulhas oceânicos (NPO) nos estaleiros navais vianenses, com capacidades tecnológicas avançadas, que serão adicionados à frota entre 2027 e 2030.
A cerimónia oficial das comemorações teve como palco a Praça da Liberdade e a envolvente do Centro Cultural.
Foi presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco.
Gouveia e Melo agradeceu a receção “amiga e sincera” de Viana do Castelo às comemorações do Dia da Polícia Marítima, entidade que considerou ser “a polícia mais eficiente que o Estado tem”, com cerca de 500 elementos “supereficientes e super eficazes” de que o país “deve ter orgulho”.
“Esta é uma polícia diferenciadora no mar, na costa e nos assuntos relacionados com o mar”, garantiu Gouveia e Melo, frisando que a Polícia Marítima é “respeitada e querida” por todos.
[crédito fotografia: Município Viana do Castelo]
[crédito fotografia: Município Viana do Castelo]
O Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, também assumiu que esta polícia é “um vetor fundamental da defesa nacional e do país” que contribui diariamente “para a autoridade do Estado no Mar”, abrangendo os 2.500 quilómetros de costa, incluindo regiões autónomas.
O governante também realçou Viana do Castelo como uma cidade cujo “ecossistema empresarial, associado aos seus estaleiros, assume cada vez mais uma centralidade na base tecnológica e industrial da defesa nacional”, referindo-se aos seis navios que serão construídos para a Marinha “com o labor e o saber das gentes de Viana do Castelo”.
[crédito fotografia: Município Viana do Castelo]
[crédito fotografia: Município Viana do Castelo]
No seu discurso, também o Comandante-Geral da Polícia Marítima e Diretor Geral da Autoridade Marítima, Contra-almirante José Vizinha Mirones, destacou a capital do Alto Minho como uma “ilustre cidade que é indissociável da história de Portugal, ligada ao mar desde sempre”, o que justificou a escolha para as comemorações dos 105 anos da Polícia Marítima.
A cerimónia incluiu o reconhecimento a diversos elementos da Polícia Marítima pela forma como desempenharam as suas funções, com imposição de condecorações e homenagem aos mortos, desfile das forças, tendo culminado com uma demonstração de capacidades no rio Lima e desfile náutico.
Comentários: 0
0
0