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Monção

Gestor expõe 104 telas sobre crucificação de Jesus em três países

28 Março, 2013 - 10:33

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Um gestor hoteleiro de Monção tem em exposição em Portugal, Espanha e França, simultaneamente, 104 telas dedicadas à crucificação de Jesus, quatro das quais colocadas em pleno centro da Igreja Matriz de Viana do Castelo.

Um gestor hoteleiro de Monção tem em exposição em Portugal, Espanha e França, simultaneamente, 104 telas dedicadas à crucificação de Jesus, quatro das quais colocadas em pleno centro da Igreja Matriz de Viana do Castelo.

A exposição de pintura de Ricardo de Campos, alusiva ao “sofrimento do homem” através da crucificação, está patente até à próxima semana em cinco diferentes espaços de três países.

Em Espanha, estão expostos 20 trabalhos na delegação do Governo Regional da Galiza em Pontevedra, enquanto que em França a igreja de Saint-Denys du Saint-Sacrement, no bairro histórico de Marais, de Paris, recebe outros trinta.

Em Portugal, além da Biblioteca Municipal de Montemor-o-Velho, com mais 20 obras, a exposição temática está presente ainda na Igreja Matriz de Viana do Castelo, com quatro telas de 2,15 por 1,30 metros cuja colocação necessitou de autorização da diocese, e trinta num dos edifícios da Santa Casa da Misericórdia, também naquela cidade.

“É um tema que venho a trabalhar há alguns anos e que acho estar muito atual, face às pessoas que são torturadas hoje em dia e a teatros de guerra como temos na Síria ou no Líbano. Revejo os ?cristos’ que pinto no drama vivido por estas pessoas, que não têm esperança”, explicou à agência Lusa Ricardo de Campos.

Gestor de uma unidade hoteleira em Monção, este pintor de 35 anos começou a carreira artística em 1998, com a primeira exposição, sendo hoje “académico de mérito” numa academia de Roma, Itália. Em 2012 venceu 1.º prémio “II Wolfgang Amadeus Mozart Award”, em Viena, Áustria.

“Enquadro a minha atividade dentro do movimento expressionista, sinto que é a minha família, por assim dizer. Também tenho um afeto especial pelo movimento de arte informal italiano, mas a verdadeira classificação do meu trabalho terá de ser feita pelas pessoas”, explicou.

Sobre os trabalhos desta exposição garante que “morrem no traço para ressuscitar na cor” através de “estilhaços de tinta que saem do corpo de Jesus Cristo e projetam o sangue da humanidade e a luz da divindade”.

Ou seja, os seus ‘cristos’, como apelida a exposição, “resumem o sofrimento humano e a força de acreditar em algo além do palpável”.

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