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Alto Minho

Gerês: Autarcas defendem reflorestação. 38% do parque natural ardeu em 12 anos

19 Fevereiro, 2013 - 15:41

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Os autarcas “criticam a falta de arborização após os fogos”, uma posição assumida por Vassalo Abreu. O presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca vai demonstrar esta preocupação, esta tarde, num encontro que terá com o novo director do parque.

“Uma posição mais activa na gestão” do Parque Nacional da Peneda-Gerês é uma das maiores reivindicações do autarca de Ponte da Barca, um dos municípios abrangidos por aquele parque.

Trata-se, também, de uma das maiores preocupações da Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima, estrutura que defende a reflorestação das áreas devastadas pelo fogo.

De acordo com a edição do Jornal de Notícias, desta terça-feira, “em 12 anos, os incêndios queimaram 38 por cento da área do parque”.

Os autarcas “criticam a falta de arborização após os fogos”, uma posição assumida por Vassalo Abreu. O presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca vai demonstrar esta preocupação, esta tarde, num encontro que terá com o novo director do parque.

“Mais envolvimento” na gestão daquele espaço natural é um dos principais objectivos dos autarcas.

Vassalo Abreu sublinha o trabalho de prevenção dos fogos que os municípios têm feito, nomeadamente com o patrocínio de brigadas e apoio aos bombeiros voluntários.

De acordo com os dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), citado pelo Jornal de Notícias, entre 2000 e 2012, registaram-se 1098 incêndios, com uma área ardida de 31 901 hectares. Equivale a cerca de 46 por cento dos 69 596 hectares de área total do Parque Nacional da Peneda Gerês.

No entanto, “como há muitas áreas sujeitas a mais do que um incêndio naquele período, a área ardida corresponde a 38 por cento”, referiu o mesmo jornal, citando o ICNF.

Ponte da Barca é um dos municípios abrangidos pelo parque, cerca de 52 por cento da área do concelho pertence àquele espaço natural.

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