O comboio Celta que descarrilou na passada sexta-feira, em O Porriño, na Galiza, seguia em excesso de velocidade. A conclusão é do Tribunal Superior da Galiza, que informou ainda que o maquinista “recebeu e acusou a receção (pressionando um botão) de avisos L1, que indicam a necessidade de moderar a velocidade”.
De acordo com os dados divulgados, o comboio seguia a 118 Km/hora numa via secundária com limite de velocidade fixado nos 30 Km/hora, tendo sido o maquinista alertado para abrandar por diversas vezes.
Recorde-se que o acidente ocorreu às 8h25 (hora portuguesa), da passada sexta-feira. Da tragédia resultaram quatro mortos: o maquinista, de nacionalidade portuguesa; dois elementos da tripulação, de nacionalidade espanhola; e um turista norte-americano. Seguiam no total mais de 60 passageiros a bordo. Responsáveis de ambas as empresas asseguraram que o comboio tinha sido alvo de revisões recentes.
[Fotografia: Faro de Vigo]
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