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Os profissionais de saúde mostraram-se este sábado indignados com o bónus de 250 euros anunciado pela Junta da Galiza como prémio a todos os profissionais de saúde e colaboradores de lares “por estarem na linha da frente no combate à pandemia da COVID-19”.
Em comunicado divulgado pelo jornal Quincemil, o Conselho Galego de Associações Médicas – que reúne mais de 13 mil médicos – mostrou “forte rejeição” a esta medida. “A nossa deontologia e o nosso juramento hipocrático impedem-nos de aceitar prémios como esse”, dizem os clínicos.
Os médicos pedem apenas “estabilidade no trabalho”. Além disso, enfatizam, os profissionais de saúde “cumpriram as suas obrigações durante estes meses e deram tudo de si com uma entrega levada ao limite”. Aquilo que pedem são “contratos não temporários e recursos suficientes” para realizar o trabalho “nas melhores condições de segurança e eficiência”.
Em suma, acrescentam, “pedimos que nos tratem com a devida consideração e fortaleçam o nosso sistema de saúde para lidar com as contingências como aquelas que enfrentamos e estamos a enfrentar”.
Manifestando-se solidário com a hotelaria e com a restauração galegas, o Conselho Galego de Associações Médicas sublinha que “existem outros meios de ajuda sem cair em medidas desagradáveis e que soam a improvisação”.
[Fotografia: Ilustrativa / DR]
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