Carlos Silla. Eis o nome de um dos três homens detidos num veleiro que transportava mais de 5,2 toneladas de cocaína, ao largo da costa portuguesa. É natural de Vilagarcía, província de Pontevedra, na Galiza, Espanha. A imprensa local diz que “caiu o número um da nova geração de narcotraficantes galegos”, conforme escreve o La Voz de Galicia.
Permanecia em fuga desde março de 2020. Foi apanhado durante a operação Maré Branca. Ele e mais outros dois homens – um também de nacionalidade espanhola e outro peruano, residente em Espanha.
Segundo Artur Vaz, diretor da Unidade de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) da Polícia Judiciária (PJ), tratou-se da maior apreensão desta droga em Portugal nos últimos 15 anos, sendo igualmente a maior quantidade de cocaína alguma vez apreendida num único veleiro a nível mundial.
De acordo com o mesmo responsável, o veleiro, de 24 metros, estava registado em Espanha e a cocaína “não vinha especialmente dissimulada” nas várias divisões da embarcação. A droga terá vindo da América Latina com destino à Europa.
Tendo em conta a enorme quantidade de cocaína transportada (5,2 toneladas), uma vez desembarcada, destinar-se-ia a vários países europeus, tendo nesta operação antidroga, fruto da cooperação judiciária entre a PJ portuguesa e a sua homóloga espanhola participado meios da Marinha e da Força Aérea Portuguesas.
Os três homens detidos na embarcação são suspeitos de integrarem uma organização criminosa transnacional dedicada ao tráfico de grandes quantidades de cocaína entre a América Latina e o continente europeu.
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