GAC quer valorizar projectos inovadores no sector piscatório

Por cada pescador que vai para o mar, ficam cinco pessoas a trabalhar em terra, daí a necessidade de promover a empregabilidade deste sector. A confirmação foi deixada, esta segunda-feira, pelo presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, durante a apresentação do Grupo de acção Costeira do Litoral Norte. José Maria Costa entende que o sector presqueiro atravessa algumas dificuldades, mas acredita que a criação deste organismo vai consolidar o sector, através de pequenas alterações na forma de pescar, melhorias nas áreas da formação profissional, diferenciação na comercialização do pescado e, ainda, valorizar a componente social e turística subjacente.
José Maria Costa, que assume o cargo de presidente do Orgão de Administração deste Grupo de Acção Costeira do Alto Minho, refere que as algas são um dos produtos que é preciso valorizar quer na gastronomia quer na cosmética.
Também o polvo tem de ser mais aproveitado do ponto de vista gastronómico, bem como os ouriços-do-mar ou os percebes. O autarca vianense diz que é necessário "trabalhar mais estes produtos", até porque são "muito apreciados pelos vizinhos espanhóis".
O Grupo de Acção Costeira do Litoral Norte vai investir, até 2013, 4,3 milhões de euros em 21 freguesias dos concelhos de Vila Nova de Cerveira, Caminha, Viana do Castelo e Esposende. O GAC Alto Minho foi criado ao abrigo do Programa Operacional da Pesca 2007-2013 para, através de parcerias público-privadas locais, apoiar e desenvolver projectos que beneficiem as comunidades locais. O objectivo principal é a valorização das comunidades piscatórias e o desenvolvimento sustentável da actividade e das zonas de pesca do Litoral Norte. A formalização de candidaturas decorre até 24 de Fevereiro do próximo ano.
O GAC Alto Minho vai ser agora apresentado nos restantes concelhos integrantes. Para esta tarde está agendada uma sessão de esclarecimento no concelho de Vila Nova de Cerveira.