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Monção

Funcionários de Merufe não recebem há dez meses mas tribunal poderá dar uma resposta dentro de duas semanas

14 Outubro, 2010 - 16:03

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Os sete funcionários da freguesia de Merufe, em Monção, que não recebem salário há dez meses, poderão ter uma resposta do Tribunal Administrativo dentro de duas semanas.

Os sete funcionários da freguesia de Merufe, em Monção, que não recebem salário há dez meses, poderão ter uma resposta do Tribunal Administrativo dentro de duas semanas. Contactado, o presidente da Junta de Freguesia, Márcio Alves, refere que ainda não obteve resposta, mas que a decisão deverá ser comunicada "em breve, dentro de duas semanas, talvez".
Recorde-se que estes sete funcionários estão sem receber desde o passado mês de Janeiro, fruto da falta de entendimento entre os eleitos nas autárquicas de 11 de Outubro de 2009, quanto à formação da junta. O mês de Dezembro acabou por ser pago por concordância entre as forças políticas, situação que não se reeptiu em janeiro. Entretanto, Márcio Alves interpôs um pedido no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, no sentido de ser autorizado o pagamento aos trabalhadores, por transferência directa do banco. No total, são mais de 40 mil euros o valor dos salários em atraso.
Resultado deste impasse, as obras na junta de freguesia estão também paradas. Márcio Alves refere que se vai fazendo o "que se pode, com o material existente".
De resto, confrontado com o impasse político, Márcio Alves refere que tem encetado contactos com diversos organismos, mas em nenhum destes encontra a solução para resolver a constituição de junta.
O impasse na Junta de Freguesia de Merufe começou nas eleições de 11 de Outubro do ano passado, onde a freguesia foi disputada por três listas, todas independentes. Na altura, ganhou a liderada por Márcio Alves, mas sem maioria absoluta, já que conquistou quatro mandatos, tantos como os conseguidos pela lista de Hélder Dias, tendo a terceira lista, encabeçada por Durval Gonçalves, conseguido um mandato. A Assembleia de freguesia foi instalada, mas nunca houve acordo quanto à constituição da junta, já que Márcio Alves exige dois lugares no Executivo, enquanto os outros candidatos querem que ele seja constituído por um elemento de cada lista. As várias reuniões para ultrapassar este impasse revelaram-se infrutíderas, continuando assim a freguesia sem junta.

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