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Fronteiras: CEVAL considera que medida do Governo é “discriminatória” e “ineficaz”

1 Fevereiro, 2021 - 13:10

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PUB A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) considera que a decisão por parte do Governo de limitar as deslocações para fora do território continental, por qualquer meio de transporte, e […]

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) considera que a decisão por parte do Governo de limitar as deslocações para fora do território continental, por qualquer meio de transporte, e repor o controlo nas fronteiras terrestres é “discriminatória, ineficaz e com graves consequências para as empresas, trabalhadores transfronteiriços e economia do Alto Minho”.

Em nota enviada à Rádio Vale do Minho, a CEVAL mostra-se “consciente da grave crise sanitária que o país atravessa”. No entanto, “a opção de limitar o controlo de fronteiras ao ponto de passagem da Ponte Tuy – Valença – ligação IP 1 – A 3, em Valença, todos os dias da semana, de forma ininterrupta, e  Monção, nos dias úteis das 07h às 09h e das 18h às 20h, é revelador de um profundo desconhecimento do território, marginalizando pontos de passagem fundamentais, com graves consequências para os trabalhadores transfronteiriços e empresas instaladas no Alto Minho”.

A CEVAL aponta para dados recentes do EURES Transfronteiriço Portugal/Galiza. O número total de espanhóis que diariamente atravessam a fronteira para trabalhar no Alto Minho é de 1816 trabalhadores. Em sentido inverso, são 622 portugueses que vivendo em Portugal atravessam a fronteira diariamente para trabalhar na Galiza.

Quanto ao número de veículos que atravessam as 5 fronteiras que ligam o Alto Minho à Galiza é de 31.190 veículos por dia, que corresponde a 47% do total global de veículos que todos os dias cruzam as fronteiras entre Portugal e Espanha.

“Se o principal objetivo desta medida é reduzir os contágios, limitando os contactos, estamos certos que a decisão agora conhecida trará consequências negativas ao concentrar e aglomerar num único ponto de passagem todo o tráfego que diariamente circula entre Portugal e Espanha”, considera a CEVAL.

“Para além de potenciar os contactos, a limitação do controlo de fronteiras a dois pontos de passagem, terá inevitavelmente consequências para os trabalhadores transfronteiriços que ver-se-ão forçados a ter de percorrer muitos mais quilómetros para trabalhar”, alerta.

A fechar, a CEVAL garante que “não poupará esforços para que a situação seja revista, com o objetivo de mitigar as consequências da penosa situação que vivem trabalhadores e empresas”.

 

[Fotografia:  Arquivo / DR]

 

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