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Vila Nova de Cerveira

Fronteiras: “Cartão de cidadão transfronteiriço é indispensável”

29 Janeiro, 2021 - 12:53

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PUB “A reposição do controlo terrestre de fronteiras, no caso específico do Alto Minho-Galiza, não é mais do que uma redundância”. As palavras são do Diretor do Agrupamento Europeu de […]

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“A reposição do controlo terrestre de fronteiras, no caso específico do Alto Minho-Galiza, não é mais do
que uma redundância”. As palavras são do Diretor do Agrupamento Europeu de Coesão Territorial (AECT) Rio Minho, Fernando Nogueira.

“A verdade é que, neste momento, as relações transfronteiriças nesta região encontram-se suspensas, com a Galiza totalmente autoconfinada, isto é, não pode haver circulação entre ambas as margens ou com regiões espanholas até, pelo menos 17 de fevereiro, salvo exceções consideradas essenciais e devidamente justificadas”, referiu Fernando Nogueira, também presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira.

Em nota enviada à Rádio Vale do Minho, Fernando Nogueira espera que não voltem a ser colocados entraves aos “milhares de trabalhadores transfronteiriços” que, nas primeiras semanas do primeiro confinamento, tiveram de percorrer “diariamente centenas de quilómetros desnecessários, devido à existência de um único ponto de apoio de circulação – Valença e Tui”.

“Só após vários protestos conjuntos é que vingou o bom senso e autorizou-se a abertura de todas as travessias entre Portugal e Espanha, recorrendo ao controlo pelas autoridades. Aguardaremos pela publicação oficial, mas desta
vez esperamos que não se repita o mesmo erro do encerramento de março”, disse Fernando Nogueira.

 

 

Criação do cartão de cidadão transfronteiriço “é indispensável”

 

 

Para Fernando Nogueira “esta medida só prova, uma vez mais, que a reivindicação do AECT Rio Minho da criação de um cartão do cidadão transfronteiriço é indispensável para vivência social e para a economia destas regiões de fronteira”.

“Há ainda a emergente necessidade de os territórios transfronteiriços aplicarem a figura da ITI – Intervenção Territorial Integrada para o período 2021-2027, com o propósito de autorizar um programa de ação concertado para o próximo período de programação de fundos comunitários”, sublinha.

“Sem margem para dúvidas que estamos a viver uma grande e grave crise sanitária, social e económica de âmbito mundial. O que o AECT Rio Minho volta a relembrar é que, passada a tempestade, a bonança tem de chegar para todos, e os concelhos de fronteira e as suas populações têm de ser considerados por ambos os Governos, de forma a não voltar a cair no esquecimento”, concluiu o presidente do AECT.

 

[Fotografia: Município VN Cerveira]

 

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