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Fronteiras: AECT exige compensações às empresas e trabalhadores transfronteiriços

1 Março, 2021 - 13:01

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“Não nos deixaram [portugueses e galegos] fazer esta ação, que é pacífica, em comum. Não sei se isso é alguma estratégia na tentativa de dividir-nos. Se assim é, estão completamente enganados!”. O aviso foi deixado esta segunda-feira pelo presidente do Agrupamento Europeu de Coesão Territorial (AECT) Rio Minho, durante mais uma ação de protesto – desta vez na ponte internacional de Vila Nova de Cerveira, único concelho raiano sem qualquer passagem aberta para o país vizinho.

Sem poupar nas críticas e em tom visivelmente desagradado, Fernando Nogueira apontou baterias a Lisboa e a Madrid. “Este segundo confinamento está já a causar prejuízos incalculáveis à nossa região. Isto é uma teimosia dos Governos de Portugal e de Espanha! Não seriam os trabalhadores e as mercadorias que iriam aumentar o risco de contágio da COVID-19″, atirou.

Também presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, o responsável estava agora a jogar em casa. A indignação subiu naturalmente de tom. “Isto é uma medida economicista por parte de ambos os Governos que transfere os custos desse controlo para os trabalhadores e para as empresas”, lamentou.

Fernando Nogueira puxou de números e citou aqueles que foram divulgados recentemente pela Universidade de Vigo. “Só no primeiro confinamento, Alto Minho e Galiza tiveram um prejuízo superior a 92 milhões de euros”.

Com a diminuição de novos casos em ambas as margens, é de prever que a reabertura das fronteiras estará para breve. No entanto, as reivindicações do AECT são agora outras.

“Fica o prejuízo. O que reivindicamos são essas compensações para todas essas empresas e trabalhadores transfronteiriços no sentido de minimizar o impacto causado”, disse.

As fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha permanecem encerradas. No Alto Minho, continua em funcionamento 24 horas por dia o Posto de Passagem Autorizado (PPA) de Valença/Tui. Em Monção/Salvaterra de Miño e em Melgaço/Arbo, a passagem continua a ser controlada e pode ser feita aos dias úteis das 6h00 às 9h00 e das 17h00 às 20h00.

Esta terça-feira, dia 2 de março, irá reabrir a fronteira da Madalena, em Ponte da Barca. Mas, à semelhança de Monção e Melgaço, com passagem controlada apenas durante aqueles períodos em dias úteis.

Caminha é o único concelho do Alto Minho sem ponte de ligação à La Guardia, na Galiza. A travessia do rio Minho é assegurada pelo ‘ferryboat’ Santa Rita de Cássia, também parado.

Com sede em Valença, o AECT Rio Minho abrange 26 concelhos: os 10 municípios do distrito de Viana do Castelo que compõe a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho e 16 concelhos galegos da província de Pontevedra.

 

[Fotografia: Rádio Vale do Minho]

 

 

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