A freguesia da Meadela, uma das maiores do Alto Minho, arrancou este mês com a obra de alargamento do cemitério local, considerada a necessidade “mais urgente” face à falta de espaço para enterrar os mortos.
“Entre todas as obras que podíamos fazer, esta é a mais urgente e necessária de todas, sem qualquer dúvida. Aguardávamos há anos por isto”, explicou hoje à Lusa o presidente da Junta de Freguesia da Meadela, Américo Carvalhido.
Com cerca de 10.000 habitantes, aquela freguesia da cidade de Viana do Castelo enfrenta há vários anos um cenário de “lotação esgotada” nas cerca de 700 sepulturas existentes no cemitério e, nesta altura, as vagas são praticamente inexistentes.
“Temos apenas as sepulturas reservadas por Lei. Se não se fizesse nada, agora tínhamos que começar já a pensar em enterrar os nossos mortos noutras freguesias, porque não temos espaço”, explicou ainda Américo Carvalhido.
A obra de alargamento do cemitério da Meadela está a cargo da Junta de Freguesia e arrancou este mês. Vai permitir criar mais 240 sepulturas, além de condições para, no futuro, aumentar em mais 170.
Resulta da aquisição e cedência de uma parcela de terreno de cerca de 2.000 metros quadrados, estando a empreitada de alargamento avaliada em cerca de 90.000 euros.
“A nossa expectativa é ter tudo concluído até fevereiro ou março. Será um alívio muito grande e depois disso já vamos poder vender algumas sepulturas para tentar pagar o investimento”, admitiu ainda o autarca Américo Carvalhido.
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