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Caminha

Ferry

28 Outubro, 2010 - 10:48

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O ferry-boat Santa Rita de Cássia, que estabelece percursos diários entre as duas margens do rio Minho, a ligar Caminha a A Guarda, tem sido obrigado a interromper as travessias, nos últimos dias, durante a baixa-mar, por causa do assoreamento registado no canal de navegação.

O ferry-boat Santa Rita de Cássia, que estabelece percursos diários entre as duas margens do rio Minho, a ligar Caminha a A Guarda, tem sido obrigado a interromper as travessias, nos últimos dias, durante a baixa-mar, por causa do assoreamento registado no canal de navegação.
A Câmara de Caminha diz que o canal tem que ser, imediatamente dragado e de forma regular, para assegurar a navegabilidade do ferry. Responsabilidade que o município português diz competir à Direcção Geral de Costas do Ministério do Meio Ambiente de Espanha.
Durante 10 anos, o desassoreamento do canal foi garantido pela Câmara de Caminha, até que em 2008, a Direcção Geral de Costas de Pontevedra, decidiu chamar a si essa tarefa.
Ao fim de três anos, os espanhóis fizeram saber que não estavam interessados, alegando que o processo redundou em prejuízos. É que em Espanha, a lei obriga a que toda a areia dragada seja reposta nas praias, enquanto em Portugal dois terços da areia extraída são destinados à comercialização.
A recusa dos espanhóis tem indignado a autarquia de Caminha que aponta o dedo aos vizinhos galegos.

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