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Viana do Castelo

Feirantes só regressam ao Campo d’Agonia depois de junho

20 Março, 2013 - 08:25

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O renovado Campo d’Agonia, em Viana do Castelo, só vai voltar a receber feirantes depois de junho, após nove meses de obras que custaram 2,9 milhões de euros no âmbito do programa Polis do Litoral Norte, confirmou a autarquia.

O renovado Campo d’Agonia, em Viana do Castelo, só vai voltar a receber feirantes depois de junho, após nove meses de obras que custaram 2,9 milhões de euros no âmbito do programa Polis do Litoral Norte, confirmou a autarquia.

Os trabalhos na envolvente do Castelo de Santiago do Barra arrancaram em setembro de 2012 e deveriam permitir o regresso dos feirantes àquele espaço já em abril, o que agora só acontecerá no “final de junho”, disse o autarca socialista de Viana do Castelo.

Segundo José Maria Costa, a Câmara já está a preparar os concursos para identificação e distribuição futura dos lugares de feira.

Contudo, contrariamente ao que alguns feirantes do concelho pretendiam, o autarca garante que esse sorteio não será condicionado a qualquer preferência.

“Vai ser cumprida a Lei, fazendo um sorteio dos lugares e com uma disposição muito parecida com a que existia antes, apenas com pequenos ajustes. Tudo dependerá da sorte de cada um”, explicou José Maria Costa, depois de ter sido confrontado, na reunião do executivo municipal desta segunda-feira com as preocupações dos restantes comerciantes.

A mudança da feira semanal de Viana do Castelo tem estado envolta em polémica desde setembro, face às alternativas encontradas pela autarquia, enquanto decorre a obra no Campo d’Agonia.

Alguns dos cerca de 270 feirantes chegaram a recusar participar na feira, discordando das condições provisórias disponibilizadas.

Na última versão do espaço provisório da feira, concretizada a 02 de outubro, foram disponibilizados cerca de 13.000 metros quadrados, uma área ainda assim inferior aos 15.000 metros quadrados do recinto anterior.

Além das obras de requalificação do espaço, suportadas ao abrigo do programa Polis do Litoral Norte, a Câmara já gastou neste processo mais de 65.000 euros na aquisição de 821 metros quadrados de um terreno alternativo para colocar parte dos feirantes e arrendou outra área, com 6.500 metros quadrados, por 2.400 euros por mês.

Ainda foram disponibilizados gratuitamente, por privados, dois outros terrenos, além de um terceiro que é propriedade da Câmara, num total de mais 4.300 metros quadrados.

Os feirantes levaram por várias vezes o protesto até à porta da Câmara de Viana do Castelo, o que levou o município a autorizar a suspensão da participação na feira, por parte dos comerciantes, sem necessidade de pagamento das respetivas taxas, enquanto decorrem as obras.

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