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Viana do Castelo

Feirantes foram à Câmara exigir condições de trabalho

26 Setembro, 2012 - 08:29

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Um grupo de mais de vinte feirantes exigiu ontem, à porta da Câmara de Viana do Castelo, condições de trabalho na feira semanal face às obras em curso no habitual espaço, previstas até março de 2013.

Um grupo de mais de vinte feirantes exigiu ontem, à porta da Câmara de Viana do Castelo, condições de trabalho na feira semanal face às obras em curso no habitual espaço, previstas até março de 2013.

“A Câmara mostrou-se sensível às nossas preocupações e acordou connosco a disponibilização, possivelmente já esta sexta-feira, de mais um espaço alternativo, para colocar um dos setores da feira”, explicou, no final do encontro com a vereadora do pelouro, o presidente da Associação de Feirantes do Distrito do Porto, Douro e Minho.

Além disso, explicou Joaquim Santos, a autarquia também “aceitou reduzir em 25 por cento” as taxas que pagas feirantes.

“A nossa proposta era de 50 por cento, tendo em conta que temos menos espaço e condições. Esta redução é a possível e será aplicada enquanto estivermos no espaço transitório”, acrescentou o dirigente, na explicação dada aos feirantes que aguardaram pelo fim da reunião.

A feira semanal de Viana do Castelo deverá concluir na próxima sexta-feira a mudança para o novo espaço provisório, enquanto decorrem obras de requalificação no Campo d’Agonia.

A mudança dos 150 feirantes começou a 14 de setembro, decorrendo, de forma faseada, todas as sextas-feiras até final do mês.

Na passada sexta-feira vários comerciantes indignaram-se com as condições provisórias disponibilizadas, sobretudo do piso, em terra batida, e com a falta de espaço que passou a existir.

Contudo, a associação do setor acredita que com a disponibilização da área do Jardim D. Fernando e a “alguma flexibilidade demonstrada pela Câmara e pelos feirantes” será possível “minimizar os impactos” da obra.

Na origem da mudança está uma obra de 2,9 milhões de euros lançada pela sociedade Polis do Litoral Norte, prevendo o redesenho e valorização dos espaços da frente ribeirinha daquela zona da cidade e área envolvente ao Forte de Santiago da Barra, além do Campo d’Agonia.

Provisoriamente, os feirantes foram já colocados, na semana passada, num terreno provisório com 5.000 metros quadrados, próximo do recinto anterior, mas que se estará a revelar insuficiente para o total de comerciantes.

A mudança ficará completa na próxima sexta-feira, dia 28 de setembro, com a chegada do último grupo, mas a área provisória deverá agora ser reforçada.

À agência Lusa, o presidente da Câmara de Viana do Castelo tinha já assumido que o processo de mudança e escolha de um espaço provisório, que fica a poucas dezenas de metros do anterior, foi “acompanhado e participado” pela associação do setor e feirantes locais.

“Mas temos que ter consciência que é um espaço provisório, provavelmente até fevereiro ou março, e que por isso reunirá as condições possíveis, não as ideais. E não podemos esquecer que um dos propósitos desta intervenção é precisamente dar condições para os feirantes, que também reclamam por isso há muito tempo, no espaço definitivo”, sublinhou José Maria Costa.

Acrescentou que a intervenção de requalificação do Campo d’Agonia “até começou pela parte norte”, precisamente a área da feira, de forma a ser a “primeira a ficar concluída e disponível para utilização”.

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