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Valença

Feirantes exigem redução de taxas e melhores condições. Município promete alterações no recinto

4 Julho, 2013 - 15:50

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Os feirantes com posto de venda em Valença estão descontentes com as elevadas taxas de ocupação do terrado e com as parcas condições disponíveis, como problemas no pavimento e iluminação, para além da escassez de estacionamento gratuito.

Os feirantes com posto de venda em Valença estão descontentes com as elevadas taxas de ocupação do terrado e com as parcas condições disponíveis, como problemas no pavimento e iluminação, para além da escassez de estacionamento gratuito.

Estas reivindicações foram apresentadas, na quarta-feira, durante a reunião de câmara, com a presença de mais de 70 feirantes.

Depois de ouvir as queixas, o autarca local garantiu luz verde a algumas, refutando outras. Jorge Mendes confirma que, neste momento, estão a ser investidos cerca de 100 mil euros no arranjo do recinto.

Quanto à redução de taxas, o social-democrata adia essa análise para a altura do orçamento municipal do próximo ano.

A revolta dos cerca de 330 feirantes de Valença começou em Dezembro, quando a Câmara Municipal criou uma nova taxa de manutenção do terrado, a somar à cobrada pela exploração.
Jorge Mendes explica que os 0,27 euros mensais por metro quadrado prendia-se com uma medida ambiental relativamente à manutenção e limpeza do espaço no final de cada feira.
Contudo, e depois de os feirantes terem apresentado uma queixa ao provedor de justiça, a autarquia vai, a partir de Agosto, proceder ao ressarcimento do valor correspondente a estas taxas cobradas indevidamente.

O presidente da autarquia valenciana admite que a feira semanal representa uma boa fonte de riqueza municipal, na ordem dos 8 a 12 mil euros por feira, mas garante estar sensível aos tempos difíceis que o país enfrenta e com repercussões nos negócios dos feirantes.

O recinto da feira de Valença vai sofrer algumas obras de melhoramento, mas a revisão das taxas dos feirantes só será equacionada quando da preparação do próximo orçamento municipal.
Ficou a promessa de um futuro diálogo com a Associação de Feirantes do Distrito do Porto Douro e Minho.

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