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Viana do Castelo

Feira semanal alarga espaço alternativo após críticas dos feirantes

28 Setembro, 2012 - 08:34

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A Câmara de Viana do Castelo vai disponibilizar, a partir desta sexta-feira, um segundo espaço alternativo para receber parte dos feirantes, enquanto decorrerem obras de requalificação do Campo d’Agonia, face aos protestos dos últimos dias.

A Câmara de Viana do Castelo vai disponibilizar, a partir desta sexta-feira, um segundo espaço alternativo para receber parte dos feirantes, enquanto decorrerem obras de requalificação do Campo d’Agonia, face aos protestos dos últimos dias.

A disponibilização deste espaço, no Jardim D. Fernando, a poucos metros do recinto anterior, foi confirmada hoje à agência Lusa por fonte da autarquia e neste local serão colocados sete dos feirantes que integram o setor têxtil da feira semanal.

Na sexta-feira, vários comerciantes indignaram-se com as condições provisórias disponibilizadas, sobretudo do piso, em terra batida, e com a falta de espaço que passou a existir.

O alargamento da área alternativa surge depois de, na terça-feira, um grupo de mais de vinte feirantes ter exigido, à porta da Câmara, condições de trabalho face às obras em curso no habitual espaço, previstas até março de 2013.

Nesse mesmo dia, e depois de reunir com responsáveis da Câmara, o presidente da Associação de Feirantes do Distrito do Porto, Douro e Minho confirmou a “disponibilidade” da autarquia para criar mais espaços, provisórios, para a feira semanal.

Além disso, explicou Joaquim Santos, a autarquia também “aceitou reduzir em 25 por cento” as taxas pagas pelos feirantes, enquanto decorrerem as obras.

A feira semanal de Viana do Castelo deverá concluir, na sexta-feira, a mudança dos 150 feirantes para o espaço provisório, processo que começou a 14 de setembro, decorrendo, de forma faseada, todas as sextas-feiras.

A associação do setor acredita que com a disponibilização de mais uma área e “alguma flexibilidade demonstrada pela Câmara e pelos feirantes” será possível “minimizar os impactos” da obra.

Na origem da mudança está uma obra de 2,9 milhões de euros lançada pela sociedade Polis do Litoral Norte, prevendo o redesenho e valorização dos espaços da frente ribeirinha daquela zona da cidade e área envolvente ao Forte de Santiago da Barra, além do Campo d’Agonia.

Provisoriamente, os feirantes foram já colocados, na semana passada, num terreno com 5.000 metros quadrados, mas que se estará a revelar insuficiente para o total de comerciantes.

A mudança, de poucas dezenas de metros, ficará agora completa, com a chegada do último grupo, mas a área provisória será, assim, reforçada, segundo decisão desta semana.

“Temos que ter consciência que é um espaço provisório, provavelmente até fevereiro ou março, e que por isso reunirá as condições possíveis, não as ideais. E não podemos esquecer que um dos propósitos desta intervenção é precisamente dar condições para os feirantes, que também reclamam por isso há muito tempo, no espaço definitivo”, sublinhou à agência Lusa o presidente da Câmara.

A isto, José Maria Costa acrescentou que a intervenção de requalificação do Campo d’Agonia “até começou pela parte norte”, precisamente a área da feira, de forma a ser a “primeira a ficar concluída e disponível para utilização”.

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