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Monção

Feira do Alvarinho: PS avista Multiusos no horizonte – PSD quer acrescentar um dia ao certame

11 Julho, 2017 - 11:20

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Rescaldo do evento subiu à reunião do Executivo Municipal desta segunda-feira.

PS e PSD de Monção apresentaram esta segunda-feira novas ideias para o futuro da Feira do Alvarinho. Foi feito um balanço do certame e, na generalidade, todo o Executivo Municipal fez uma avaliação positiva. No entanto, surgiram os inevitáveis reparos por parte da oposição. Mas já lá vamos.
Muito satisfeito, o presidente da Câmara realçou desde logo o grande número de visitantes que nesta edição afluiu ao certame, realizado entre 30 de junho e 2 de julho. “Às tantas um dia teremos de pensar noutro espaço. Começa a ser perfeitamente justificável o investimento num Pavilhão Multiusos”, defendeu Augusto Domingues. “Não só para a Feira do Alvarinho como para outros eventos que se realizam ao longo do ano para promoção dos produtos da nossa terra”, acrescentou.
O vereador das atividades sócio-culturais, que foi o principal «engenheiro» da edição deste ano, iniciou a avaliação com um «ato de contrição». “Pareceu-me que a localização do palco para os ranchos folclóricos [fora dos limites da feira] não tenha sido a mais correta”, admitiu com a consciência de ser necessário colocar estes agrupamentos mais próximos da tenda principal. No entanto, Paulo Esteves deu especial ênfase à nova imagem do certame que “catapultou a Feira do Alvarinho em termos qualitativos e quantitativos”. O número exato de visitantes continua incógnito. O autarca socialista optou por outros rigores comprovativos da afluência de público. Deu o exemplo da Confraria da Foda, que marcou presença no certame, onde foram vendidos 86 cordeiros durante os três dias. “Foi uma boa parceria”, concluiu.

PSD quer dia “destinado a profissionais”

Do lado do PSD, pela voz do vereador António Barbosa, foi lamentado desde logo um “descontentamento generalizado por parte dos ranchos por terem sentido que foram postos «fora da feira»”. “Isso criou muito desconforto e os ranchos são sempre bem-vindos à feira! Para lá estarem têm de ser-lhes dadas condições”, alertou o líder social-democrata.
De seguida, Barbosa deixou uma nota que já vem sendo habitual na avaliação do partido ano após ano. “A noite da Feira do Alvarinho está mais do que conseguida. Esta tem sido uma «tecla» na qual temos vindo a bater durante os últimos quatro anos! Temos de pensar que a feira é procurada por muitos patamares etários e não apenas por jovens”, continuou o vereador do PSD. “A Feira do Alvarinho tem de ter uma maior dinamização diária, seja ela de que forma for! A feira não tem gente durante o dia e essa é a realidade! Uma feira que se quer de provas e de divulgação de um produto não pode ser uma feira que vive apenas da meia-noite às seis da manhã”, atirou.
A concluir, António Barbosa propôs mesmo que “dado o investimento realizado na Feira do Alvarinho, parece-me ser obrigatório que este certame tenha mais um dia de duração”. A justificar, o vereador do PSD explicou que esse «dia extra» seria “destinado a profissionais. Gente convidada por nós e colocada em hotéis por nossa conta, se assim for necessário. Trazer para cá profissionais do mundo inteiro para darmos assim o salto de qualidade que falta nesta feira”.

Augusto Domingues recorda «fatura» da Feira dos cinco dias

Na resposta, o presidente da Câmara mostrou-se surpreendido com a avaliação menos sorridente feita pelo PSD. “Quem vê as centenas de imagens que foram para o mundo, obviamente que fica agradado”, disse Augusto Domingues para quem os jovens continuam a ter um papel preponderante neste certame. “É talvez das feiras mais jovens que conheço. Temos de continuar a investir neles”, prosseguiu.
Sobre a possibilidade de acrescentar mais um dia ao certame, o edil socialista lembrou uma edição da feira com cinco dias de duração. “No final, os produtores consideraram que isso não poderia voltar a acontecer porque não aguentavam. Estavam exaustos!”, recordou. No entanto o presidente da Câmara mostrou-se de acordo com o dia “destinado a profissionais” proposto pelo PSD “mas não ali. Poderá ser feito noutro momento do ano, porque esta feira é uma festa! Uma atividade com profissionais poderá ser feita num outro local monçanense diferente, como o Palácio da Brejoeira”.
No total, o investimento do Município na edição deste ano foi superior a 300 mil euros. As contas ainda não foram feitas, mas é esperado um retorno a rondar 1 milhão de euros.
A Feira do Alvarinho de Monção teve, uma vez mais, como finalidade reforçar a sua condição de instrumento estratégico para a promoção e comercialização daquele produto singular produzido em Monção e Melgaço, enaltecendo as suas características vinícolas ímpares e diferenciadoras e promovendo o estabelecimento de parcerias comerciais.

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