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Viana do Castelo

Faltam bombeiros voluntários na região. Governo civil diz que é preciso mais sensibilização e formação

10 Janeiro, 2011 - 12:04

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Faltam bombeiros às corporações de "Voluntários" existentes no distrito de Viana do Castelo. Quem o diz é o Governo Civil, que defende a constituição de equipas permanentes em todas as associações. Actualmente, só duas corporações dispõem desse serviço: Ponte da Barca e Ponte de Lima.

Faltam bombeiros às corporações de "Voluntários" existentes no distrito de Viana do Castelo. Quem o diz é o Governo Civil, que defende a constituição de equipas permanentes em todas as associações. Actualmente, só duas corporações dispõem desse serviço: Ponte da Barca e Ponte de Lima.
O Governo Civil de Viana do Castelo, em parceria com as diversas autarquias e corporações de "Voluntários" do distrito, pretendem avançar com incentivos de modo a sensibilizar jovens e adultos a ingressarem nos bombeiros.
De acordo com o responsável, o ideal seria que todas as corporações pudessem contar com uma equipa permanente, situação que, actualmente, apenas se verifica em duas das 11 corporações de "Voluntários" da região (Ponte da Barca e Ponte de Lima), tendo Monção e Vila Nova de Cerveira manifestado já a vontade de criar o serviço.Além do alargamento do corpo activo, pretende-se, também, apostar na formação dos bombeiros, encontrando-se, nesse sentido, em criação, na localidade de Covas, em Vila Nova de Cerveira, a futura unidade distrital de formação.
Segundo algumas corporações da região, a valência apresenta-se como uma antiga reivindicação, chegando mesmo a inexistência do serviço no distrito a inviabilizar a progressão na carreira, por parte de vários bombeiros. "
No ano passado, em que a área ardida no país foi a maior dos últimos quatro anos, o distrito vianense foi o segundo mais fustigado pelas chamas, que consumiram perto de 20 mil hectares de floresta, cifra só superada pela verificada no distrito da Guarda, onde arderam mais de 23 mil hectares.

No cerne da questão está o ataque, mais rápido e preparado, aos fogos florestais, bem como a resposta às restantes ocorrências, assinala o governador civil de Viana do Castelo, Pita Guerreiro.

"São necessários mais meios, o que exigirá um grande esforço, por parte de todos", acentua, observando que, no último Verão, o distrito alto-minhoto assistiu a "sérias dificuldades", devido ao elevado número de incêndios. A este propósito, refira-se que, entre a última semana de Julho e a primeira de Agosto, verificaram-se, no Alto Minho, perto de 60 ignições por dia.

No ano passado, em que a área ardida no país foi a maior dos últimos quatro anos, o distrito vianense foi o segundo mais fustigado pelas chamas, que consumiram perto de 20 mil hectares de floresta (área semelhante à de 20 mil estádios de futebol), cifra só superada pela verificada no distrito da Guarda, onde arderam mais de 23 mil hectares.

Para Pita Guerreiro, quanto mais tardio for o combate às chamas mais difícil será controlar o incêndio, exigindo, por isso, a tarefa "um esforço maior".

FONTE: "Jornal de Notícias"

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