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Vale do Minho

Falta de chuva deixa pescadores tradicionais de lampreia em terra

24 Fevereiro, 2012 - 09:34

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A safra da lampreia nas chamadas pesqueiras, que arrancou no início desta semana, está a correr mal. No rio Minho, a água não chega para estender as redes, e os pescadores ficam em terra. Culpa da falta de chuva que está a afastar as lampreias dos rios, sobretudo nos concelhos de Monção e de Melgaço.

A safra da lampreia nas chamadas pesqueiras, que arrancou no início desta semana, está a correr mal. No rio Minho, a água não chega para estender as redes, e os pescadores ficam em terra.

Culpa da falta de chuva que está a afastar as lampreias dos rios, sobretudo nos concelhos de Monção e de Melgaço.

Contatado, o comandante da Capitania do Porto de Caminha,
Mamede Alves, confirma a existência de algumas queixas de pescadores, mas também adianta que ainda é cedo para fazer esta avaliação, dado que este tipo de pesca mais tradicional de pesca começou há poucos dias. No entanto, não descarta que este período de seca não tenha implicações na atividade.

A RVM falou com o padre Américo Rocha Alves, de Monção, proprietário de cinco pesqueiras, que não tem saído para o rio, devido ao caudal estar muito em baixo. “O rio está como no Verão”, assegura este pescador, que dá conta de uma situação “péssima”.

Fevereiro costuma ser um bom mês na pesca da lampreia, mas este ano, devio à falta de chuva, os pescadores que utilizam as pesqueiras classificam-no de “péssimo”.

A falta de caudal tem levado a que fiquem em terra, desde que arrancou, no início desta semana, mais uma época de lampreia para este tipo de pesca tradicional.

Trata-se de um método tradicional para apanhar este ciclóstomo, em que são encurralados nas chamadas pesqueiras, isto é, pequenos muros de pedra nas margens do rio Minho.

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