Após ter reunido, esta segunda-feira, com um responsável pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM para debater vários assuntos na área da saúde que inquietam a população, a Câmara Municipal de Paredes de Coura vai elaborar, ainda esta semana, uma carta de protesto contra o fim da prestação de serviços da ambulância Suporte Imediato de Vida (SIV) no concelho, desde domingo.
Rui Teixeira assegurou que o processo de reestruturação da SIV não é da competência da ULSAM, pelo que o executivo courense vai fazer chegar a sua oposição ao INEM, ao Governo e a outras entidades distritais e nacionais. Um documento que visa mostrar a indignação da população para com esta medida, num concelho com fracas acessibiidades, diz Manuel Monteiro.
O vice-presidente assegura que, até outras novidades neste processo, vai ser feito um reforço com meios humanos na atuação da Unidade Móvel de Saúde e noutras vertentes da prestação de cuidados de saúde no concelho, e tendo esperança de que o Posto de Emergência Médica instalado no quartel dos bombeiros voluntários consigam fazer face a possíveis problemas urgentes.
O Governo está a proceder a uma nova reestruturação no âmbito das urgências, e o concelho de Paredes de Coura ficou, desde domingo, sem a viatura SIV que permanecia no concelho no período noturno. No distrito de Viana do Castelo apenas se devem manter as SIV’s de Monção, Ponte de Lima e Viana do Castelo, e todos os outros concelhos vão perdê-las, segundo a nova proposta da tutela.
Recorde-se que em 2008 vários municípios do Vale do Minho assinaram um protocolo no âmbito da reestruturação das urgências, em que o SAP de Paredes de Coura encerraria à noite, mas ganhando algumas contrapartidas, entre elas a partilha com Ponte de Lima da SIV. A viatura só acabaria por chegar em Setembro de 2010.
Com este anúncio do Ministério da Saúde, o trabalho até aqui prestado pelos técnicos e enfermeiros da SIV é transferido para os Bombeiros Voluntários.
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