Porque contexto é de crise e as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo fazem prever um 2013 de grandes dificuldades, a Câmara Municipal de Caminha encerra um ciclo de construção de grandes obras, apostando na área social.
Apesar dessas dificuldades, o Orçamento para o próximo ano prevê um investimento de capital superior a 8,5 milhões de euros, o que significa mais 681 mil euros de investimento do que em relação ao presente ano.
Flamiano Martins realça um documento que demonstra uma clara preocupação com o bem-estar dos munícipes do concelho. O vice-presidente acredita que “já não faz sentido apostar em grandes obras, quando as pessoas passam imensas dificuldades”.
No que respeita à Lei das Finanças Locais, o executivo considera-se “prejudicado gravemente”. Apesar do concelho de Caminha ser mais populoso que os de Melgaço, de Paredes de Coura e de Vila Nova de Cerveira, e ter duas vilas urbanas, recebe menos de FEF.
No entanto, a autarquia liderada por Júlia Paula Costa vai continuar a realizar obras estruturantes no concelho, tais como o Cine Teatro Valadares, a Avenida Padre Pinheiro, a rede de saneamento da Ribeira das Preces – Moledo, a rede de saneamento da zona sul de Vila Praia de Âncora, de Vile e de Riba de Âncora, entre outras intervenções. E vai continuar a apostar e a reforçar áreas tão vitais como a educação, a ação socia e no setor das atividades económicas, com a aposta em eventos de referência, como a Feira Medieval de Caminha, a Festa do Mar e da Sardinha, a Caminha Doce, entre outros.
Foi também aprovada a proposta para a redução da taxa de IRS para 3% em 2013.
A Proposta de Orçamento para o Exercício de 2013 da Câmara de Caminha será submetida à Assembleia Municipal no próximo dia 30.
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