Após “congelamento” das tarifas aos consumidores domésticos, comércio, indústria e serviços, a autarquia monçanense decidiu reduzir em 25 por cento as tarifas de água aplicáveis a todas as instituições de Solidariedade Social do concelho que, neste momento, é de 0,53 ¤ por metro cúbico.
Trata-se de uma proposta de concessão de isenção parcial do pagamento das tarifas relativas ao consumo de água e saneamento básico a estes organismos, dadas as dificuldades sentidas numa altura de crise.
O presidente da Câmara Municipal explica que as IPSS’s existentes já tinham uma descriminação positiva, com o pagamento de uma taxa mínima, “mas agora ganham um novo folego”.
José Emílio Moreira explica que esta medida, não só aborda a preocupação social do município neste período de adversidade económica, como releva o papel de apoio, acompanhamento e auxílio que as instituições prestam à infância e à terceira idade.
Neste âmbito, recorde-se que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção beneficia, desde 1 de Julho de 2012, de um apoio específico traduzido na disponibilização gratuita de 200 metros cúbicos de água por mês. Depois daquele valor, os “soldados da paz” tem uma tarifa semelhante às instituições sociais.
A Câmara Municipal de Monção é atualmente responsável pela gestão de nove sistemas de abastecimento de água, os quais incluem a captação, tratamento e distribuição domiciliária. Além destes, existem 15 sistemas, sob a gestão das juntas de freguesia, com competência delegada pelo município.
No que respeita ao saneamento básico, encontram-se em funcionamento dois sistemas de drenagem de águas residuais domésticas. O sistema de Monção que serve as populações de Monção, Troviscoso, Bela, Mazedo (zona alta) e Cortes e cujas águas residuais são tratadas na ETAR de Monção. O sistema de Barbeita/Ceivães que serve as populações daquelas freguesias e cujas águas residuais são tratadas na ETAR de Ceivães.
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