A Câmara Municipal de Valença está disponível para desbloquear os cerca de 500 mil euros para a construção do edifício de multivalências da Cruz Vermelha Portuguesa.
Recorde-se que, após a retirada de poderes de gestão da obra ao dirigente da estrutura valenciana em Fevereiro passado, por alegada derrapagem de um milhão de euros no orçamento inicialmente previsto, também o executivo suspendeu o financiamento em várias prestações. Até à data tinham sido pagos cerca de 150 mil euros.
Jorge Mendes reuniu na semana passada com o presidente da Cruz Vermelha portuguesa para analisar todo o processo e dissipar dúvidas.
A obra deve estar concluída ainda no final deste mês, para em Novembro ser feito o recheio e em Dezembro decorrer a inauguração. O autarca valenciano diz que há condições para “honrar os compromissos assumidos em 2009.
No entanto, e uma vez que o equipamento vai ser gerido pelos órgãos nacionais da Cruz Vermelha, e mediante alguma vozes que se ergueram com o fato da estrutura vir a acolher apenas pessoas de uma classe média/alta, Jorge Mendes explica que o plano de pagamento do executivo será faseado, “também para acautelar este tipo de cenário”.
Jorge Mendes diz que é um equipamento para todos e, por isso, promete estar atento.
Este equipamento multivalências conta com um lar com capacidade para 60 idosos em 20 quartos individuais e outros tantos de casal, uma creche que poderá receber até 66 crianças, e ainda o serviço de apoio domiciliário para 66 idosos.
O acordo foi assinado em 2009, entre Câmara de Valença, Cruz Vermelha Portuguesa e a Segurança Social.
Envolta em alguma polémica que culminou com o pedido de demissão de toda a direcção da delegação de Valença deste organismo e o bloqueamento das verbas do executivo, a obra está na fase final, estando prevista a sua inauguração para o final deste ano.
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