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Viana do Castelo

Estaleiros Navais: "Atlântida" negociado no Brasil para nova rota turística

21 Novembro, 2011 - 14:36

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Um grupo responsável pela captação de investimentos no Brasil admitiu hoje, durante uma visita aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), a hipótese de aquisição do ferryboat "Atlântida" para assegurar uma rota turística naquele país.

Um grupo responsável pela captação de investimentos no Brasil admitiu hoje, durante uma visita aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), a hipótese de aquisição do ferryboat "Atlântida" para assegurar uma rota turística naquele país.

"Entendemos que podemos aproveitar [o navio] para algum tipo de operação a implementar no Brasil. Vamos analisar uma aquisição desta embarcação", anunciou Júlio Pereira, presidente do Instituto Max Weber, instituição responsável pela captação de investidores naquele país.

"Somos contratados para identificar potenciais negócios", explicou ainda.

O "Atlântida" foi construído nos ENVC para o Governo Regional dos Açores por 50 milhões de euros, mas acabou por ser rejeitado em 2009.

Em 2010 foi negociado para a Venezuela por 42,5 milhões de euros, mas o negócio foi entretanto cancelado pelo Governo de Hugo Chavez.

De visita hoje aos ENVC, o presidente do Instituto Max Weber admitiu o possível interesse de investidores brasileiros no "Atlântida", através da "criação de uma nova rota" ou "um novo programa turístico".

"Mas é uma embarcação muito interessante, que vai despertar o interesse de investidores", explicou Júlio Pereira, recordando que os navios do género a operar no Brasil "são mais simples" e têm apenas o objetivo de assegurar ligações marítimas com viagens de 50 minutos.

Esta delegação brasileira reuniu com a administração dos ENVC, em Viana do Castelo, e saiu com o "interesse em fazer acordos de cooperação técnica" com a empresa vianense, nomeadamente tendo em conta a "grande procura" de navios petroleiros no país.

"Acreditamos que os ENVC têm uma capacidade muito grande. Os prazos da Petrobrás [empresa de petróleos] podem ser um fator a favor", afirmou, admitindo dificuldades em garantir os pedidos de novas construções no Brasil.

A administração dos ENVC, liderada por Jorge Camões, não quis prestar declarações aos jornalistas.
FONTE: "Lusa"

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