Tem seguramente mais de 400 anos. Trata-se de uma âncora achada e retirada do rio Minho, próximo da foz do rio Gadanha, em Lapela, no ano de 1958, tendo permanecido, desde então, com todos os cuidados de preservação, no jardim da residência do achador, em Lisboa.
O tesouro foi doado ao Município de Monção em setembro de 2022.
Está agora exposto, com a dignidade de um monumento histórico, em Lapela. Na margem do rio Minho onde tantas vezes terá navegado.
“Os territórios fazem-se de história. E nós somos um povo com muita história. Estarmos aqui hoje é estarmos a brindar os nossos antepassados. Valorizamos o presente mas nunca esqueçemos como chegamos até aqui”, disse o Presidente da Câmara, António Barbosa, no ato de inauguração.
[Fotografia: Screen Grupo FB Amigos de Monção]
[Fotografia: Grupo FB Amigos de Monção]
“Hoje, quem procura os nossos territórios, não vem só para ver ruas bonitas. Vem à procura da história”, frisou.
Encastrada em pedra calcária, a âncora possui uma altura de 2,40 metros e largura de 1,36 metros, entre as duas pontas. “De acordo com especialistas em arqueologia subaquática, trata-se de um achado excecional com origem no século XVI e XVII”, refere o Município.
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