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Os dois jovens portugueses, naturais de Bragam, vão continuar, para já, no centro penitenciário das Astúrias, em Villabona. De acordo com a SIC, a decisão foi da juíza do tribunal de instrução n.º 5 de Gijón, que recusou o pedido de libertação sob fiança, feito pelo advogado de defesa.
Refere aquela estação televisiva que o auto com a decisão foi tornado público pelo Tribunal Superior de Justiça e descreve a versão das duas jovens sobre o que terá acontecido de 23 para 24 de julho, no apartamento arrendado pelos portugueses na cidade de Gijón, onde estavam a passar férias.
Já está a decorrer um outro pedido de libertação sob fiança numa instância superior. Se a decisão for favorável os dois jovens poderão aguardar julgamento em casa.
Caso contrário, e em último caso, a defesa pondera avançar com um pedido de transferência para uma prisão portuguesa.
Ainda de acordo com a SIC, o advogado de defesa, German Mendez, diz que a juíza tomou partido das jovens espanholas e que não há, na decisão, fundamentação para o risco de fuga.
Já o pai de um dos detidos, disse esta manhã à SIC que não ficou contente com a decisão, mas que esta vai de encontro à primeira. Insistindo que tudo foi consentido.
O Ministério Público espanhol e a acusação têm três dias para apresentarem, por escrito, as alegações que considerarem necessárias contra o pedido de recurso de apelação feito pela defesa.
A resposta ao recurso deve chegar até ao final do mês.
[Fotografia: Ilustrativa / DR]
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